terça-feira, 26 de outubro de 2010

A muralha da China é visível do espaço?

"A Grande Muralha da China é a única obra humana que pode ser vista do espaço a olho nu." Tudo isso foi por água abaixo quando em 2004, o primeiro astronauta chinês a ficar em órbita na Terra, Yang Liwei, declarou que a Muralha da China não era visível naquelas condições.


A NASA anunciou que o que eles achavam que fosse a construção era, na verdade, o traçado de um rio entre as montanhas, tendo reconhecido publica e oficialmente que a Grande Muralha da China não é visível do espaço sem ajuda de aparelhos.
Aliás, segundo a Academia de Ciências da China (ACC), outras grandes obras, como as pirâmides do Egito ou até mesmo a hidrelétrica de Itaipu podem ser vistas do espaço de acordo com alguns fatores: as condições atmosféricas, a capacidade de interpretar as estruturas vistas da órbita terrestre e, obviamente, a localização do observador.


Fonte: http://www.brasilescola.com/

Como se formam os rede moinhos?

Ao subir e descer, muitas vezes as marés produzem correntes circulares, conhecidas como redemoinhos, e alguns deles provocam uma pressão para baixo, chamada de turbilhão.
Os redemoinhos podem ocorrer em diferentes locais: em mar aberto, na costa, ou seja, não existe uma regra específica. Mas é possível fazer uma previsão de onde vai surgir, em geral, este fenômeno ocorre em áreas tropicais em virtude do calor intenso que interfere na temperatura dos oceanos.
A grande causa de redemoinhos é o encontro de uma porção de água aquecida com outras circunvizinhas mais frias. Estas águas se encontram em uma temperatura amena (menos quente) em decorrência das sombras de nuvens, por exemplo.
Para que ocorra um redemoinho são necessários vários fatores:
- A temperatura média de aquecimento da água tem que estar por volta de 26° C. A água se torna mais leve a esta temperatura e eleva seu nível de evaporação;
- Passam a existir as chamadas áreas de baixa pressão, em razão de o ar ficar diferente nessas superfícies;
- O vento nestas áreas sopra em movimentos circulares. Daí então está formado o redemoinho no mar.
Em geral os redemoinhos ocorrem no mar na costa do Japão, Noruega, Estados Unidos e Escócia. Já foi registrado um redemoinho com 75m de diâmetro em Old Sow, EUA. Redemoinhos no mar não têm poder suficiente para virar um barco, mas o turbilhão pode afogar facilmente um nadador ou mergulhador.
Um exemplo famoso é o redemoinho Naruto, no Japão, ele acontece no canal que liga o Mar Interior de Seto ao Oceano Pacífico, tem a terceira mais rápida corrente do mundo, a 20 km/h. O redemoinho ocorre 4 vezes ao dia e atrai a atenção de observadores e turistas.
Os redemoinhos também podem ocorrer em rios e lagos, mas não nas mesmas circunstâncias dos mares. Nesse caso, o que interfere na formação deste fenômeno é o fundo dos rios, principalmente aqueles com muitas depressões, pedras e buracos na areia.
Para que aconteça um redemoinho em um rio, por exemplo, é necessário que exista um “sumidouro”, ou seja, um lugar (um ponto) que absorve a água. Esta região se encontra no fundo do rio e funciona como um ralo de banheira, onde a água é sugada para seu interior. E foi justamente este fenômeno que ocorreu com o barco do comandante Sales, que ocasionou a morte de 40 pessoas em maio (2008). O barco foi tragado pelas águas do rio Solimões, no Amazonas.


Por Líria Alves - Equipe Brasil Escola
Fonte: http://www.brasilescola.com/

GEOGRAFIA FAZENDO ARTE: POESIA DO RIO

POESIA DO RIO
Luiz André Sartori – Prof. da Universidade Estadual de Ponta Grossa (PR)

Do pranto do rio começo a jornada
De longo caminho em busca do mar
Num leito tão duro, tão duro de pedra,
Me lanço pra frente, pra trás nem pensar.

Ó chuva bendita, me ajude a correr
Sulcando o caminho, lançando-me ao léu,
Se corro, me bato na rocha e me espumo,
Se canso, me amanso e me cubro de céu.

Areias e seixos, minhas companhias,
Riscando, incansáveis, a rota a seguir.
Me estreito, me alargo, me lanço no espaço.
Sou fundo sou raso, um bravo a erodir.

Lambendo a rocha e beijando a folhagem,
Correndo direto tal qual uma flecha,
Me curvo, me entorno, me deito quieto
Na praia de areia da margem convexa.

Tem vida nadando, cortando a corrente,
Coberto de escamas ou pele tão lisa .
Tem gente tirando meu sangue das veias
Bebendo, sedenta, a base da vida.

Que campos tão verdes são esses que irrigo
Por que me envenenam se nunca mal fiz 
Se só vida dou e energia me tiram,
Me matam, poluem, estou por um triz.

Um leito tão plano, tirando-me as forças,
Que deixo para trás companheiros de viagem.
São seixos e seixos, cascalho e areia,
Das lutas de cheias, calor e estiagem.

Que gosto esse de sal que estou a sentir 
Que som esse que escuto tão perto cantar 
È o fim que anseio, que busco há tempo,
Cansado, ainda grito “Enfim eis o mar”.

“Um olhar antropológico sobre o Xingu”

“Um olhar antropológico sobre o Xingu”
Profa. Me. Rita Denize de Oliveira*
No dia 13 de Outubro de 2010, às 17 horas, no Auditório do Campus de Altamira, fomos agraciados com a presença do Doutor Eduardo Viveiros de Castro , que ressaltou sua alegria em visitar Altamira, depois de quinze anos afastado. Em sua palestra Viveiros Castro abordou a situação indígena na região do Xingu e no Brasil, contou algumas experiências de trabalho dentre as quais a chegada do Professor Lévi-Strauss, convidado a lecionar sociologia na recém-criada Universidade de São Paulo na década de 30, dirigiu-se ao Cônsul Brasileiro na França para saber informações sobre populações indígenas no território brasileiro, para que pudesse desenvolver suas pesquisas quando chegasse à Universidade de São Paulo, tendo o Cônsul respondido que no Brasil não existiam mais “índios”, os mesmos já desapareceram há muitos anos - o que nos leva a refletir que é histórica a negligência, desconhecimento e omissão do governo brasileiro em relação a essas populações, simplesmente ignorando o que diz Viveiros de Castro: “No Brasil todo mundo é índio, exceto quem não é”,pois, a sociedade brasileira tem sua formação no tripé Índios, Brancos e Negros. Assim, segundo Viveiros de Castro, hoje caber-nos-ia aprender com as populações tradicionais, pois, segundo o pesquisador, a Floresta Amazônica é produto da relação intima de no mínimo 20.000 vinte mil anos destas populações com a natureza, que criaram espaços de gênese antrópica, como seringais, açaizais, babaçuais etc.. Sem falar nas chamadas “Terras Pretas Arqueológicas” que são solos de elevada fertilidade, que tiveram suas características morfológicas e químicas alteradas pela intervenção antrópica pretérita, através da adição de resíduos orgânicos, sendo associados na Amazônia a antigos assentamentos indígenas. Segundo Viveiros de Castro teriam sido criados propositalmente pelos índios através do uso das fogueiras, descarte de folhas das palmeiras, restos de alimentos, resultantes de práticas de agricultura sustentáveis, no qual os solos teriam um poder de regeneração muito maior, de que os demais solos amazônicos.
Outro aspecto enfatizado por Viveiros de Castro é o fato da maioria dos projetos da região são feitos em gabinetes de burocratas, onde estradas, linhas de transmissão de energia, hidrelétricas são projetadas sem levar em consideração que vidas estão sendo afetadas por tais projetos, como aconteceu, por exemplo, na região do Xingu. Castro relembrou sua atuação na região contra a instalação do Complexo Xingu há mais de uma década atrás, que previa a construção de uma hidrelétrica no Rio Xingu, e que agora teve reformulação do projeto com redimensionamento da área do lago, culminando com a Hidrelétrica de Belo Monte.
Finalizando sua palestra, ele conta uma anedota de três índios Tupinambás que foram levados para visitar a França no inicio da colonização brasileira, após a visita a Paris foi feita a celebre pergunta, o que vocês acharam da visita? Eles responderam três coisas que lhes chamaram atenção: 1) O fato dos Adultos serem governados por uma criança, na época a França era governada por um herdeiro menor de idade; 2) O porquê existia tantas pessoas morrendo de fome nas ruas? E as demais não se sensibilizam e, por fim, 3) Porque os miseráveis que eram em maior número não se rebelavam contra a situação.
Concluindo, o professor Viveiros de Castro faz o seguinte comentário: As populações indígenas admiram o desenvolvimento tecnológico do homem branco, mas não querem as mazelas sociais criadas pelo mesmo.

Etnólogo americanista, com experiência de pesquisa na Amazônia, Doutor em Antropologia Social pela UFRJ, Pós-doutorado na Université de Paris X, Professor de etnologia no Museu Nacional-UFRJ desde 1978; Autor de obras importantes como: Encontros, Metaphysiques Cannibales Lignes D'anthropologie Post-Structurale e a Inconstância da Alma Selvagem
*Profa. Me. Rita Denize de Oliveira – Faculdade de Geografia Campus de Altamira

ASFALTAMENTO DA TRANSAMAZÔNICA: SERÁ O FIM DO “FAROESTE CABOCLO”?

ASFALTAMENTO DA TRANSAMAZÔNICA: SERÁ O FIM DO “FAROESTE CABOCLO”?
Prof. Me. José Q. Miranda Neto*
Em um ponto há concordância entre ambientalistas, engenheiros e movimentos sociais na região de Altamira: “precisa-se de asfalto”. Depois de 36 anos de poeira, lama e enormes atoleiros, fala-se novamente em pavimentação integral da transamazônica (BR-230). Tal como se esperava, não houve grande alarde, uma vez que a população já se encontra “vacinada” da promessa de políticos em pré-campanha eleitoral. A desconfiança não é à toa, dos 486 km entre Marabá e Altamira, apenas alguns pequenos trechos próximos das sedes municipais são asfaltados. O resultado é uma estrada perigosa no verão, devido à poeira que torna impossível ver cinco metros além no nariz, e intrafegável no inverno, pelos alagamentos e atoleiros em diversos pontos da estrada. As promessas de asfalto são antigas, desde a década de 70 (quando terminaram as obras de abertura) até hoje. Viu-se a morte do último general da ditadura sem grandes alterações nessa antiga rodovia que, sem dúvida, foi a vedete do “Brasil Grande” dos militares.
A história da transamazônica confunde-se, portanto, com a própria história da Amazônia, construída no contexto do milagre econômico brasileiro, projetada durante o governo do presidente Emílio Garrastazu Médici (1969 a 1974), viu a redemocratização do país, passou pela década perdida e pelos planos de desenvolvimento de FHC (Brasil em Ação). Enquanto isso, populações inteiras de migrantes originados dos antigos programas de colonização (como as fracassadas agrovilas) vivem em cidades cobertas por espessas nuvens de poeira, numa paisagem mais parecida com as cenas do faroeste americano.
Os programas de colonização fracassaram em gerar desenvolvimento na região, porém deixaram milhares de famílias em relativo isolamento.
Demanda de comerciantes, industriais, agricultores (pequenos e grandes) e mesmo daqueles que adorariam sair em segurança de Altamira para visitar a família nos feriados, o asfaltamento da BR-230 é quase uma unanimidade por aqueles que vivem e sobrevivem na região. Porém, mesmo com o orçamento fechado em 1,2 bilhões no contexto do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal e as licenças ambientais concedidas em setembro de 2010, ainda é difícil acreditar que a antiga transversal da década de 70, abandonada por décadas, vai se transformar num negro “tapete” em toda sua extensão. A resposta é positiva e veremos por que.
Estreitar a relação entre a Amazônia oriental e ocidental sempre foi uma meta do Governo federal, desde a época dos militares. Contudo, atualmente existem fatores que impulsionam essa tarefa, podemos citar, pelo menos quatro deles:
1) A construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, que demanda intenso deslocamento de material e mão de obra antes e durante a construção. Caso a obra dependa somente de transporte hidroviário, estará sujeita a atrasos e passível de riscos, uma vez que o rio Xingu não é navegável em toda sua extensão, dependendo de pequenos canais de ligação sem profundidade suficiente pra grande calado, como o rio Tucuruí, em Vitória do Xingu. Outro fator é político, o Fort Xingu, maior movimento de apoio a Belo Monte e que congrega vários municípios da região, apresentou como condição de apoio o asfaltamento do trecho paraense da rodovia.
2) Outro fator diz respeito ao eixo que liga a BR-230 a BR-163, que dará suporte à crescente agroindústria da soja em Santarém e Belterra. Sabe-se que o asfaltamento da BR-163, que liga Santarém à Cuiabá, será uma opção de escoamento da soja, a outra opção será pela transamazônica. Há, portanto, um interesse em ligar de vez os principais centros urbanos regionais e cidades médias do Pará via terrestre, estabelecendo a relação entre a agroindústria e os principais centros comerciais e produtivos do Estado.
3) A ampliação do pólo industrial em Marabá, com a meta de verticalizar a cadeia mineral no Estado do Pará é outro ponto crucial para a agilização da obra. Um marco desse processo foi a criação da Aços Laminados do Pará (ALPA), às margens da transamazônica, ainda em fase de construção. O dinamismo de Carajás demandará novas rotas de expansão no futuro, como a previsão de construção da Ferrovia Norte-Sul e o próprio eixo da BR-230, em direção à Altamira.
4) Outro fator não menos relevante se refere à tentativa do Estado de se estabelecer a organização do território numa área em que ainda predominam formas de trabalho pré-capitalistas, foco de conflitos pela posse da terra que ganharam visibilidade internacional, como o caso do assassinato da missionária Dorothy Stang. Há, portanto, o interesse em dinamizar o potencial agrícola e agropecuário da região com base na capitalização do setor agrário, como já ocorre em Santarém-Pa.


Transformar o “poeirão” em estrada não é somente uma questão de serviço público, como tenta transparecer o discurso do governo, trata-se bem mais de um assunto de cunho econômico. Os maiores beneficiários serão, então, aqueles que, a partir de agora, mobilizarão suas forças econômicas dentro de um novo espaço de fluxos que se pretende estabelecer por aqui. A partir de 2012, com a finalização das obras, teremos uma nova região, com novas lógicas, novos atores, novos benefícios e novos prejuízos. Como estarão as cidades da transamazônica no futuro? Quais as lógicas que esse novo sistema de fluxos vai criar a partir de então? Será o fim do “faroeste caboclo”, ou seja, da condição de abandono e barbárie presente nas comunidades isoladas? Para conhecer as respostas continue lendo este jornal, pois sempre teremos um novo artigo sobre esse tema. No final de algumas edições talvez possamos traçar um cenário de futuro e, quem sabe, se antecipar e agir politicamente em alguns assuntos de nosso interesse.



*José Q. Miranda Neto é geógrafo, mestre em Gestão do Planejamento Regional pelo PPGEO (UFPa) e professor assistente da UFPA – Campus de Altamira

GEOGRAFIA FAZENDO ARTE: POESIA DO RIO




POESIA DO RIO
Luiz André Sartori – Prof. da Universidade Estadual de Ponta Grossa (PR)

Do pranto do rio começo a jornada
De longo caminho em busca do mar
Num leito tão duro, tão duro de pedra,
Me lanço pra frente, pra trás nem pensar.

Ó chuva bendita, me ajude a correr
Sulcando o caminho, lançando-me ao léu,
Se corro, me bato na rocha e me espumo,
Se canso, me amanso e me cubro de céu.

Areias e seixos, minhas companhias,
Riscando, incansáveis, a rota a seguir.
Me estreito, me alargo, me lanço no espaço.
Sou fundo sou raso, um bravo a erodir.

Lambendo a rocha e beijando a folhagem,
Correndo direto tal qual uma flecha,
Me curvo, me entorno, me deito quieto
Na praia de areia da margem convexa.

Tem vida nadando, cortando a corrente,
Coberto de escamas ou pele tão lisa .
Tem gente tirando meu sangue das veias
Bebendo, sedenta, a base da vida.

Que campos tão verdes são esses que irrigo
Por que me envenenam se nunca mal fiz 
Se só vida dou e energia me tiram,
Me matam, poluem, estou por um triz.

Um leito tão plano, tirando-me as forças,
Que deixo para trás companheiros de viagem.
São seixos e seixos, cascalho e areia,
Das lutas de cheias, calor e estiagem.

Que gosto esse de sal que estou a sentir 
Que som esse que escuto tão perto cantar 
È o fim que anseio, que busco há tempo,
Cansado, ainda grito “Enfim eis o mar”.

Por um “Plano” participativo e totalizante

Durante o regime militar, diversas ações ligadas ao planejamento urbano desenvolveram-se no Brasil. Diretrizes foram dadas pela Política Nacional de Desenvolvimento Urbano – PNDU, prevista no II Plano Nacional de Desenvolvimento – PND elaborado na primeira metade da década de 70 (1973). A Secretaria de Articulação entre Estados e Municípios – SAREM, junto com o Serviço Federal de Habitação e Urbanismo – SERFHAU foram à época os órgãos mais importantes, no sentido da implementação das políticas estabelecidas no PNDU. Onde a SAREM cabia o controle sobre o Fundo de Participação dos Municípios e a SERFHAU era a viabilizadora do Fundo de Financiamento dos Municípios.
A partir deste momento o planejamento foi tomado como a grande (e em alguns casos a única) solução para nossas problemáticas urbano-territoriais, sendo a maior parte desses planos elaborados por especialistas pouco engajados na realidade sociocultural local, onde a população sequer era ouvida e onde, frequentemente, nem mesmo os técnicos municipais participavam dos processos de construção dos mesmos.
Esse processo de construção exógena e imposição interna dos planos “naturalmente” não vingaram, mas, apesar do histórico de não cumprimento das metas estabelecidas pelos planos diretores dos municípios esse tema retorna com força no (con)texto da constituição de 1988, onde se estabelece a obrigatoriedade de execução em todas as cidades com mais de 20.000 habitantes. Fortalece-se (e consolida-se) a crença de que o espaço urbano e rural do Brasil é caótico devido à falta de planejamento, embora como mencionada alhures durante a década de 70, a produção de Planos Municipais tenha sido bastante significativa.
O planejamento é um instrumento importante e prático quando pensado e utilizado de maneira participativa e totalizante. Não obstante, seu êxito é dependente de algumas situações que devem ser perseguidas para o alcance dos ideais propostos, sendo a mais importante para nós a compreensão da essência do espaço onde as ações se desenvolvem. Entendê-lo como um conjunto indissociável, solidário e contraditório de sistemas de objetos e sistemas de ações; como um produto de inter-relações; como esfera possível da existência da multiplicidade; como a esfera nas quais distintas trajetórias coexistem; como a esfera da possibilidade da existência de mais de uma voz; como nunca finalizado, nunca fechado é importantíssimo.
Entender o espaço é fazer com que a cidade e a propriedade dentro do município cumpram sua função social, proporcionando aos cidadãos acesso a direitos e a políticas públicas voltadas para consolidação de uma sociedade mais justa; através de incentivos a promoção de associações entre municípios para o enfrentamento de problemas comuns; Promover o desenvolvimento municipal, como forma de garantir o aperfeiçoamento da gestão; e potencializar o capital social, promovendo a participação popular no planejamento e na gestão do município.
Desenvolver uma gestão urbana que diminua a desigualdade e amplie a cidadania não é tarefa simples, não pode ser concretizada em curto prazo e não terá êxito se for desenvolvida somente em âmbito local. O quê fazer? Desenvolver Planos de essência participativa. Desenvolver Planos que sejam para todos e por todos. Como?
O desafio talvez seja o de conseguir que a lógica do vivido e as lutas cotidianas consigam criar uma nova cultura política, capazes de criar novas organizações e instituições, comprometidas com o projeto de uma sociedade menos segregada por isso mais justa. Para isso, os intelectuais devem participar como mediadores, rompendo com posturas cientificistas e realizando a segunda ruptura epistemológica de que nos fala Boaventura de S. Santos (2000), passando a contribuir na construção de um “senso comum esclarecido” juntamente com os representantes das demais formas de saber. “A dupla ruptura epistemológica tem por objetivo criar uma forma de conhecimento, ou melhor, uma configuração de conhecimentos que, sendo prática, não deixe de ser esclarecida e, sendo sábia, não deixe de estar democraticamente distribuída” (Santos, 2000, p. 43).
Prof. Me. Marcel Padinha – Geógrafo - Prof. da Faculdade de Geografia – Campus de Altamira- Universidade Federal do Pará

Por um “Plano” participativo e totalizante

Durante o regime militar, diversas ações ligadas ao planejamento urbano desenvolveram-se no Brasil. Diretrizes foram dadas pela Política Nacional de Desenvolvimento Urbano – PNDU, prevista no II Plano Nacional de Desenvolvimento – PND elaborado na primeira metade da década de 70 (1973). A Secretaria de Articulação entre Estados e Municípios – SAREM, junto com o Serviço Federal de Habitação e Urbanismo – SERFHAU foram à época os órgãos mais importantes, no sentido da implementação das políticas estabelecidas no PNDU. Onde a SAREM cabia o controle sobre o Fundo de Participação dos Municípios e a SERFHAU era a viabilizadora do Fundo de Financiamento dos Municípios.
A partir deste momento o planejamento foi tomado como a grande (e em alguns casos a única) solução para nossas problemáticas urbano-territoriais, sendo a maior parte desses planos elaborados por especialistas pouco engajados na realidade sociocultural local, onde a população sequer era ouvida e onde, frequentemente, nem mesmo os técnicos municipais participavam dos processos de construção dos mesmos.
Esse processo de construção exógena e imposição interna dos planos “naturalmente” não vingaram, mas, apesar do histórico de não cumprimento das metas estabelecidas pelos planos diretores dos municípios esse tema retorna com força no (con)texto da constituição de 1988, onde se estabelece a obrigatoriedade de execução em todas as cidades com mais de 20.000 habitantes. Fortalece-se (e consolida-se) a crença de que o espaço urbano e rural do Brasil é caótico devido à falta de planejamento, embora como mencionada alhures durante a década de 70, a produção de Planos Municipais tenha sido bastante significativa.
O planejamento é um instrumento importante e prático quando pensado e utilizado de maneira participativa e totalizante. Não obstante, seu êxito é dependente de algumas situações que devem ser perseguidas para o alcance dos ideais propostos, sendo a mais importante para nós a compreensão da essência do espaço onde as ações se desenvolvem. Entendê-lo como um conjunto indissociável, solidário e contraditório de sistemas de objetos e sistemas de ações; como um produto de inter-relações; como esfera possível da existência da multiplicidade; como a esfera nas quais distintas trajetórias coexistem; como a esfera da possibilidade da existência de mais de uma voz; como nunca finalizado, nunca fechado é importantíssimo.
Entender o espaço é fazer com que a cidade e a propriedade dentro do município cumpram sua função social, proporcionando aos cidadãos acesso a direitos e a políticas públicas voltadas para consolidação de uma sociedade mais justa; através de incentivos a promoção de associações entre municípios para o enfrentamento de problemas comuns; Promover o desenvolvimento municipal, como forma de garantir o aperfeiçoamento da gestão; e potencializar o capital social, promovendo a participação popular no planejamento e na gestão do município.
Desenvolver uma gestão urbana que diminua a desigualdade e amplie a cidadania não é tarefa simples, não pode ser concretizada em curto prazo e não terá êxito se for desenvolvida somente em âmbito local. O quê fazer? Desenvolver Planos de essência participativa. Desenvolver Planos que sejam para todos e por todos. Como?
O desafio talvez seja o de conseguir que a lógica do vivido e as lutas cotidianas consigam criar uma nova cultura política, capazes de criar novas organizações e instituições, comprometidas com o projeto de uma sociedade menos segregada por isso mais justa. Para isso, os intelectuais devem participar como mediadores, rompendo com posturas cientificistas e realizando a segunda ruptura epistemológica de que nos fala Boaventura de S. Santos (2000), passando a contribuir na construção de um “senso comum esclarecido” juntamente com os representantes das demais formas de saber. “A dupla ruptura epistemológica tem por objetivo criar uma forma de conhecimento, ou melhor, uma configuração de conhecimentos que, sendo prática, não deixe de ser esclarecida e, sendo sábia, não deixe de estar democraticamente distribuída” (Santos, 2000, p. 43).
Prof. Me. Marcel Padinha – Geógrafo - Prof. da Faculdade de Geografia – Campus de Altamira- Universidade Federal do Pará

A ARTE REPRESENTANDO A VIDA!!

Tropa de Elite 2 nas telonas

O filme retrata um Rio de janeiro onde os traficantes foram expulsos lentamente dos seus postos de comando nos morros e “substituídos” por policiais corruptos que eliminaram os atravessadores e “preencheram a vaga de um estado ausente, o filme é ainda mais violento, embora menos impactante.”

Se no primeiro filme a saga de Tropa de Elite o combate era contra o tráfico de drogas, tendo a frente as forças especiais do BOPE (Batalhão de Operações Especiais), no segundo filme se volta contra as milícias, enfrentando policiais e políticos corruptos.
No tropa de Elite 2, capitão nascimento é o Sub Secretário de Segurança, separado e pai de um adolescente de 16 anos (com quem tem sérias dificuldades de relacionamento). Nessa nova aventura, Nascimento enfrenta os chefes de milícia da comunidade, a imprensa sensacionalista ou omissa e a política partidária.
Segundo o diretor José Padilha, "O filme trata da relação entre segurança pública e financiamento de campanha. Faz ligação entre a segurança e a política".


Pede pra sair!!!!
A Câmara dos Deputados não permitiu a gravação de cenas do filme "Tropa de Elite 2" no plenário.
A assessoria de Michel Temer (PMDB-SP), presidente da Câmara, confirma que não foi dada autorização por decisão técnica-administrativa. Motivo: o plenário da Casa é destinado a sessões políticas.

Cinema e geografia
O filme Tropa de Elite 2, pose servir como uma base para discussões sobre os problemas se segurança e sua relação com a política nacional.
Para discutir as relações de poder obras como Microfisica do Poder e Vigiar e Punir de Michel Focault são muito pertinentes.

A Verdadeira Crise

Afinal qual é a verdadeira crise? Uma rápida navegada pela internet ou uma ligeira troca de canais na televisão nos mostrarão um monte de “especialistas” dando suas opiniões sobre qual seria a verdadeira crise. Economistas diriam que a crise é e sempre foi econômica, os ambientalistas diriam que a verdadeira crise é a ambiental, outros diriam que se trata de um crise política, cultural, antropológica, etc.
O fato é que enfrentamos uma crise em quase todos os setores de nossa sociedade. Um médico que deveria promover a fertilização em mulheres é acusado de assédio sexual. Os políticos a quem elegemos como nossos representantes maiores, que deveriam ser o exemplo de respeito e ética são acusados de atos secretos, contratação de parentes, desvios de verbas e outros tantos crimes. Nossos líderes religiosos que deveriam nos conduzir em busca de elevação espiritual se aproveitam da ingenuidade de seus fiéis e operam como verdadeiros bandidos roubando suas economias.
Na família os problemas são tantos que é quase impossível enumerá-los, todavia, o desrespeito parece o maior e mais grave dos problemas. Violência moral e física permeiam lares no mundo inteiro. Pais que abusam de sua autoridade, filhos que não possuem o menor respeito para com os seus pais ou por quem quer que seja.
Nas escolas os jovens querem somente o “diploma”, o conhecimento é o tipo de produto que eles pagam e não querem receber. Os pais não cobram dos filhos a aprendizado, cobram notas, da mesma forma muitas escolas estão somente preocupadas com o nível de aprovação nem se importando se realmente estão formando cidadãos ou meros receptáculos de informações. Muito conhecimento técnico é ministrado nas escolas e universidade e muito pouco se fala sobre ética.
Nos relacionamentos afetivos nos tratamos como “coisas”, tratamos o sexo oposto como um utensílio que possui uma função por determinado tempo. Realizamos um “teste-drive”, ou como diriam os mais jovens “ficamos” com a pessoa uma, duas, três vezes, mas tudo sem compromisso algum. Assim como segue a moda seguem os relacionamentos, como coisas que pode ser adquiridas, usadas e jogadas fora conforme nosso bel prazer.
Parece que os valores se inverteram e a verdadeira crise que se abate sobre nós é a crise de valores. Corrijam-me se estiver errado, neste “novo dicionário moderno” parece não haver lugar para palavras como respeito, solidariedade, sinceridade, humildade, compaixão, compromisso, fidelidade e muitas outras. Ser honesto é o mesmo que ser “burro”, o legal mesmo é ser “malandro”. Se você demonstra respeito você é “careta”. Se é romântico é tido como um bobo. Se demonstra compaixão você é um fraco.
Muitas civilizações que já existiram não tinham o progresso tecnológico que temos hoje mas possuíam um progresso moral que estamos longe de atingir.
A imposição do “progresso” e do avanço tecnológico teve um custo muito alto para todos nós. A tecnologia que prometeu tornarmos pessoas mais livres do trabalho e mais dedicadas a nossa evolução, acabou em alguns casos nos aprisionando ainda mais. Perde- se a consciência do coletivo social.
A máxima “conhece a ti mesmo”, de Sócrates nunca foi tão pertinente para dar o primeiro passo no caminho de uma transformação de valores que resgate o verdadeiro sentido da palavra “humanidade”.
Prof. Me. Luiz Fernando Roscoche – - Prof. da Faculdade de Geografia – Campus de Altamira- Universidade Federal do Pará Elisabeth Roscoche – Profa. da Rede Estadual de Ensino do Estado do Paraná

RESENHAS

Novo livro de Paul Claval


O que faz de nosso planeta uma terra humana? Quais os riscos que corremos para torná-lo inabitável? Paul Claval traz neste livro uma discussão fundamental sobre e para a geografia.
Segundo o autor é necessário pensar em uma organização espacial dos grupos sociais que viabilize a construção de um futuro para as novas gerações.
Terra dos homens: a geografia é leitura essencial para quem quer entender como se construiu a Terra dos homens e em quais condições teremos que viver para preservá-la.
Claval recebeu o prêmio Vautrin Lud, uma espécie de Nobel para geógrafos. Foi professor nas universidades de Besançon e Paris-Sorbonne. Sua obra abundante – composta por cerca de 40 livros e 700 artigos e resenhas.

Introdução A Geografia Cultural


Introdução à Geografia Cultural, uma coletânea de artigos clássicos e recentes, escritos por geógrafos estrangeiros e brasileiros, que refazem, no plano teórico, a trajetória da Geografia Cultural no mundo. Significativo subcampo da geografia que analisa a dimensão espacial da cultura, a geografia cultural difundiu-se a partir da Europa e já tem um século de existência.

Maquetes serão doadas para escolas

Os alunos do curso de geografia, por meio da orientação do Prof. Dr. Yarnel de Oliveira Campos, confeccionaram maquetes que representavam o movimento dos planetas do sistema solar.
Segundo prof. Dr. Yarnel, essas maquetes confeccionadas pelos alunos durante a disciplina de climatologia, devem ser doadas para escolas do município de Altamira, possibilitando que os professores utilizem tais maquetes como uma ferramenta didática em suas aulas de geografia.

Projeto Cinema (Con)sciência deve iniciar suas atividades no mês de novembro

O projeto Cinema (Con)sciência é um projeto desenvolvido junto a Faculdade de Geografia e que conta com o apoio dos professores da faculdade de geografia e agronomia.
O projeto tem como objetivo trazer filmes e documentários para serem apresentados e debatidos em seções entre alunos, professores e convidados.
Na opinião do professor Luiz Fernando Roscoche, as universidades, de um modo geral, carecem de atividades culturais, principalmente aqueles que proporcionem momentos de debate e reflexão sobre os mais diversos temas de nossa sociedade.
Ainda segundo o prof. é dever da universidade formar cidadãos críticos, e que saibam ler e interpretar os diversos tipos de linguagem (inclusive cinematográfica) de modo que possam agir de maneira participativa em sociedade.
O objetivo do referido projeto é estimular a reflexão e o debate dos temas (sociais, políticos, econômicos, religiosos, culturais, etc) contidos nos filmes e documentários através da integração da visão acadêmica e da sociedade. Sendo assim, poderão participar das apresentações e debates todos os membros da comunidade acadêmica e inclusive membros da comunidade em geral.
As sessões serão gratuitas e serão divulgadas em editais, onde será possível saber o nome do filme ou documentário a ser debatido e ainda o local e a data da exibição.
Os alunos que participarem do projeto terão direito a certificados onde constaram o total de horas cumpridas na atividade.

Plano diretor de Altamira começa a ser construído

No dia 22 de setembro do corrente ano, às 09h30min da manhã no local intitulado “casa da cultura”, iniciou-se as discussões sobre a formulação do Plano Diretor do município de Altamira. O “PD” é o instrumento básico de planejamento de um município.
O evento contou coma participação de mais de 160 pessoas, entre elas funcionários públicos, líderes sindicais, líderes comunitários, professores universitários, representantes religiosos dentre outros que participaram de forma intensa das discussões.
A Faculdade de Geografia do Campus de Altamira, esteve representada na ocasião pelo professor Me. Macel Padinha.
O evento foi chamado por seus organizadores de 1ª oficina, e teve como metas esclarecer os objetivos de um Plano Diretor e apresentar uma síntese de informações sobre o município. A empresa responsável pela elaboração do “PD” de Altamira é a Technum Consultoria, com sede e Brasília (DF).
Prof Marcel, alertou os presentes em uma de suas intervenções que o Plano deveria ser pensado não só para a população atual mas também com o incremento populacional que ocorrerá por exemplo com a construção da Usina de Belo Monte.
Marcel disse avaliou a participação do público presente gera uma expectativa positiva com relação aos futuros encontros. As próximas discussões aconteceram nos dias 05 e 08 de novembro de 2010 em local a ser definido.

Nova Base Cartográfica da Amazônia

Nova Base Cartográfica da Amazônia
O Ministério do Meio Ambiente disponibilizou no seu sítio eletrônico a nova base cartográfica da Amazônia com escala de 1:100.000. As cartas foram elaboradas pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com Banco Mundial, Exército Brasileiro e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Traz todas as informações cartográficas básicas para o planejamento da região como a hidrografia, a malha viária, as localidades, florestas, e divisão política, compondo um conjunto de informações sobre a estruturação do território, com características físicas e geográficas.
O novo mapa, que passa a integrar o Sistema Cartográfico Nacional, faz parte do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG7) e é implementado pelo Departamento de Zoneamento Territorial do MMA.
Fonte: Site mma.gov.br, acesso em 16 de outubro de 2010, por Carlos Américo
As informações estão http://mapas.mma.gov.br/mapas/aplic/cartoamazonia/index.htm , no formato de arquivo digital “shapefile”, e podem ser vizualizadas e manipuladas com o Programa de gvSIG. Conheça e baixe o gvSIG em http://edermileno.ggf.br/2008/03/06/o-que-e-gvsig

JORNAL DE GEOGRAFIA DE ALTAMIRA

O JORGE- Jornal de Geografia

Muitos devem estar se perguntando, “mas quem é afinal esse tal de Jorge?”. O JORGE- Jornal de Geografia, é um dos meios de comunicação que a Faculdade de Geografia encontrou para democratizar a informação e criando ao mesmo tempo, uma ferramenta participativa e integrada de construção do conhecimento. Quando nos referimos a integrada, isso quer dizer que se buscará com esse jornal a integração entre o meio acadêmico e a sociedade. Os alunos são convidados a desde já escrevem artigos e matérias, com a orientação de professores sobre temáticas referentes ao arcabouço teórico da geografia. Dentre essas temáticas, estão as questões ambientais, demográficas, geopolíticas, geoeconômicas, geoculturais, cartográficas, hidrológicas, temas ligados a geografia urbana, geomorfologia, climatologia, e outras.
Pretende-se com isso criar um canal de debate e discussão de problemas sociais, econômicos, culturais, políticos e ambientais e proposição de possíveis soluções.
Sabendo que o tripé da universidade pública se assenta sobre a pesquisa, ensino e extensão, esse projeto poderá contribuir para que os alunos procurem desenvolver noticiais, artigos , etc com base na pesquisa científica e socializando esse conhecimento com colegas e com a sociedade. Acredita-se que a construção dos textos se dará na contraposição entre a teoria aprendida em sala de aula e a realidade empírica, enriquecendo assim o processo de ensino- aprendizagem.
Os alunos que desejarem inserir noticias sobre eventos, debater problemas da universidade e da cidade, além de debates teóricos acerca de temas e conceitos da geografia poderão fazê-lo com o auxilio de professores do curso que orientarão o processo de construção dos textos.
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Editor: Prof. Me. Luiz Fernando Roscoche
Colaboradores:
Profa. Me. Rita Denize de Oliveira
Prof. Me. Eder Mileno
Prof. Me. José Antonio Herrera
Prof. Me. José Antônio Marinho
Prof. Me. José Miranda Neto
Prof. Dr. Yarnel Campos
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INFORMAÇÕES DE CONTATO:
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Bairro São Sebastião
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Fone/Fax: (93) 3515-0264
Tiragem: 100 cópias
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Local: Altamira – Pará - Brasil
Abrangência: municipal (Altamira)
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