quarta-feira, 23 de novembro de 2011

AGÊNCIAS BANCÁRIAS SUPERLOTADAS

por Jacylene S. Barbosa
A super lotação nas agências bancárias é uma realidade em Altamira há alguns anos. Com base nessa problemática a redação do Jorge (Jornal da Geografia), procurou o gerente de uma das agências para mais informações a respeito das medidas que estão sendo tomadas. O gerente da agência Caixa Econômica Federal de Altamira, José Antônio foi inquirido sobre como a agência bancaria está se preparando em relação ao grande fluxo de pessoas que necessitam das agências.
Um problema antigo
Segundo José Antônio, “antes mesmo do empreendimento UHE Belo Monte’’, o banco já enfrentava problemas, fato que teria se agravado com a instalação do empreendimento. O gerente reconhece que a ‘’Caixa Econômica Federal não tem estrutura física suficiente para agregar a todos”.
Algumas soluções
O gerente do banco afirma que o banco criou alternativas “para melhorar o acesso do cliente com a agência”, como por exemplo, o serviço “Caixa Aqui” onde algumas lojas associadas fazem serviços bancários, além de três lotéricas que fazem os serviços bancários e mais dois caixas eletrônicos. Mesmo
com esses serviços, José Antônio reconhece que “ainda não está sendo suficiente para melhorar o atendimento”.
Sobrecarga regional
Uma das justificativas apresentadas pelo gerente da sobrecarga dos serviços na agência de Altamira é o atendimento feito aos municípios que não fazem parte da sua área de abrangência como é o caso dos municípios de Placas e Pacajá, que seriam responsabilidade de Santarém ou Itaituba.
Projetos de Novas Agências
Visando suprir as demandas existentes, a superintendência do Caixa Econômica Federal no Estado tem projetos que visam aumentar o número de agencias mais 45 agências até o final de 2012 ou 2015, uma das cidades contempladas com uma nova agência deve ser a cidade de Uruará com a implantação até o final de 2012. José Antônio, afirma ainda que encontra-se em estudo a abertura de uma agência em Vitoria do Xingu que teria como objetivo melhorar diminuir o fluxo na agência de Altamira, melhorando o atendimento da população de Altamira.
Uma nova agência em Altamira
Em 2010 foi estudado um projeto para abertura de uma nova agência em Altamira que ficaria localizada na Av.Djalma Dutra próximo a Delta Veículos.
Sobre a criação de uma nova agência da Caixa Econômica em Altamira, o gerente da caixa Econômica, afirma que “em junho foi fechado com uma terceira empresa onde o processo já se encontra em andamento e ainda
neste mês receberemos a presença do nosso superintendente para abertura da construção dessa nova agência”.
Alternativas de Atendimento
Segundo a opinião de José Antônio, “parte da população ainda tem uma cultura ou hábito de ir direto a agência da Caixa Econômica para realizar um saque, deposito pagamento de conta, etc. Sendo que todos esses serviços são realizados nos correspondentes e lotéricas da caixa econômica o que facilitaria bastante o
atendimento na agência.”
O outro lado da História: os correntistas
Segundo Cristiane Alves Calasco, correntista da Caixa Econômica Federal, o atendimento nas agências bancárias “tem que ser melhorado, pois o espaço é insuficiente”.
Cristiane diz que muitas vezes os clientes procuram a ajuda de estranhos por falta de profissional para orientá-los. Quando questionada sobre o tempo de espera nas agências a entrevistada diz considerar insatisfatório e que por várias ocasiões extrapolou o tempo de espera e “não obteve nenhum respaldo por parte da agência’’. Ela diz saber que existe uma lei que regulamenta o tempo de espera nas agências bancárias, mas que não estaria sendo cumprida. Sobre a greve bancária a cliente apresenta dupla opinião. “Não concordo por que os clientes saem prejudicados, pois deles não têm culpa pelo fato dos profissionais não serem reconhecido pelo seu trabalho .Por outro lado, concordo, pois eles tem que lutar por melhoria só estão fazendo valer seus direitos, mais acredito que poderia ser resolvido em meio a uma reunião de um ou
dois dias não uma greve para que não complicasse ainda mais a vida dos correntistas”.
Cristiane acredita que para melhorar o atendimento seria necessário organização no quadro profissional, qualificar os colaboradores das agências e principalmente ampliar o espaço físico das mesmas. Segundo ela, o número de agências é muito pequeno quando considerado o número de usuários, principalmente agora com a implantação da UHE Belo Monte.
Comentando...
Enquanto não se tem uma data definida para a resolução do problema, em Altamira os usuários enfrentam as filas e a demora no atendimento, seja na própria agência ou nas casas lotéricas. E mesmo quando não existem filas, como no caso dos finais de semana, o usuário poderá se deparar com problemas no mínimo constrangedores como a impossibilidade de saque nos caixas eletrônicos ou não realização de operações simples, por exemplo, o depósito.
Aqueles que se sentirem lesados em seus direitos como consumidores e cidadãos podem ligar para o SAC dos bancos ou ainda procurarem o Ministério Público.

O DESENVOLVIMENTO EM QUESTÃO –COMO ESTA IDÉIA PERMEIA O IMAGINÁRIO SOCIAL DE ALTAMIRA E REGIÃO

por Dra. Ivonete Coutinho (profa. da Faculdade de Letras)

Desde a década de sessenta quando o Governo Federal instaurou a operação Amazônica, cujo objetivo era integrar a região ao restante do país a fim de desenvolver o seu potencial econômico, que a premissa do desenvolvimento vem dando suporte às estratégias políticas e aos projetos socioeconômicos voltados para essa rica região Amazônica. E no que se refere ao estado do Pará destaca-se os consecutivos ciclos econômicos que marcaram/marcam a sua história, desde a exploração da borracha nas décadas de quarenta a cinquenta aos atuais projetos hidrelétricos como as usinas de Tucuruí e recentemente a UHE Belo Monte no rio Xingu.
Neste contexto observa-se a atual conjuntura do município de Altamira e região, aonde a palavra desenvolvimento vem tomando conta dos diversos discursos seja, no âmbito governamental , empresarial e também de grande parte da população: “desenvolvimento”- como ideia de liberdade e crescimento para todos. O desenvolvimento se constitui como uma espécie de crença compartilhada por todos, mesmo que esta crença incite uma série de práticas, em muitos casos, contraditórias, conforme mostram alguns estudos.
Para o Governo as práticas que levam ao desenvolvimento, quase sempre não correspondem às expectativas e as necessidades da população, apesar do discurso implementa do em prol do desenvolvimento se apresente como tentativa planificada racionalmente de melhorar a qualidade de vida da população.
Para os empresários o desenvolvimento está intrinsecamente ligado ao crescimento industrial, tecnológico e econômico, observando que este modelo de desenvolvimento se sustenta na tecnologia do consumo e na exploração dos recursos naturais de forma irracional e desumana em detrimento ao avanço capitalista.
A população em geral também almeja por desenvolvimento, entendido como sinônimo de melhor qualidade de vida e crescimento social. Das pessoas mais comuns aos mais “entendidos”, todos concebem o desenvolvimento como algo propício ao maior acesso a educação, a saúde, ao lazer, a moradia, aos bens de consumo, de modo a contribuir para o bem estar individual e social, a felicidade e a liberdade tão almejada por todas as pessoas.
No entanto, o que se vê ao longo da história socioeconômica da Amazônia é que os diversos projetos que foram empreendidos em nome do desenvolvimento dessa região, não passaram de ciclos econômicos efêmeros, anunciados por setores governamentais, grupos políticos e financeiros os quais veem a região Amazônica como fonte promissora de recursos naturais, propícia de ampliação de seus negócios, sejam de âmbito político ou financeiro. Enquanto isso, a população em geral usufrui pouco das prerrogativas anunciadas para implantação dos projetos desenvolvimentistas e que na maioria das vezes é quem sofre as maiores consequências e os danos provocados pelas estratégias e políticas de desenvolvimento.
Diante desta conjuntura, podemos nos perguntar qual o sentido de desenvolvimento que permeia o imaginário de Altamira no contexto atual? Ressaltando que o imaginário social alimenta tudo o que se faz ou se pensa e vem precedido pelas significações que essa sociedade produz e reproduz através dos aparelhos ideológicos do Estado, conforme argumenta Louis Althusser.
Na esteira dessa discussão questionamos como o povo dessa região está digerindo ou participando do processo desenvolvimentista proclamado para a construção de UHE Belo Monte, que por sua vez está sendo sobreposto pela discussão política para divisão do Estado do Pará? Claro, tudo em nome do desenvolvimento! E que imaginário social está sendo produzido para sustentar tal concepção de desenvolvimento?
Dar para se imaginar...
Profa. Ivonete Coutinho
Faculdade de Letras

NOVAS INSTALAÇÕES DA FACULDADE DE GEOGRAFIA

Desde setembro a Faculdade de Geografia, ganhou “novos espaços”, ocupando o prédio que antes pertencia Faculdade de Biologia. Agora a Faculdade conta com, por exemplo, com espaço onde será montado o Laboratório de Ciências da Terra, com o objetivo de auxiliar práticas de pedologia, geologia, geomorfologia e climatologia.
Em outro cômodo localizado na área central do prédio encontrasse a Secretaria da Faculdade. As demais salas abrigam os professores da Faculdade, bolsistas e estagiários que fazem parte de projetos de pesquisa e extensão.
As salas onde antes funcionava a Faculdade de Geografia estão sendo utilizadas por quatro professores da Faculdade de Geografia, onde desenvolvem seus projetos de pesquisa e extensão. Os professores que ainda se encontram no antigo endereço da faculdade são: prof. José Antônio Herrera, prof. José Antônio Magalhães Marinho, prof. Me. Adolfo Neto. No local onde funcionava o Laboratório de Informática agora é o Laboratório de Geoprocessamento, coordenado pelo prof. Eder Mileno de Paula.
A coordenadora da Faculdade de Geografia, profa. Rita Denize de Oliveira avalia como positiva e merecida a conquista de novos espaço para a Faculdade, uma vez que esta possui inúmeros projetos de extensão e pesquisa e além dos seus 11 (onze) professores conta com mais de 10 (dez) bolsistas de extensão e pesquisa
remunerados, e mais 30 (trinta) bolsistas voluntários lotados em projetos de pesquisa.
A coordenadora avalia que esta não é uma situação permanente e que a Faculdade de Geografia está contando com a construção do prédio novo no Campus II.
Segundo a avaliação de professores da Faculdade, a construção do novo prédio resultará não só numa melhor acomodação para alunos e professores como também contribuirá para o aumento de produtividade dos mesmos com espaços adequados a suas atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Fim de relacionamento?

Parece que a ‘’lua de mel’’, entre a “elite estrangeira’’ e a ‘’elite local’’ anda estremecida. A elite local parece muito decepcionada com as promessas que os responsáveis pela UHB não estariam cumprindo. Será mais um relacionamento que chega ao fim ou será possível o casal reatar?

Pesquisa sobre o lazer da população de Altamira

por Luiz Fernando Roscoche

Começou no dia 26 de setembro a pesquisa de “Caracterização do Lazer da População local de Altamira”. Segundo o coordenador da pesquisa, Luiz Fernando Roscoche, o objetivo da pesquisa é saber que tipo de atividades de lazer são praticadas pelos habitantes de Altamira. “Queremos saber quais são essas atividades, onde e como ocorrem e qual a opinião dos entrevistados em relação aos equipamentos e serviços ligados a área de lazer em Altamira”.
Segundo alguns levantamentos já realizados, foi constatado que os balneários é um dos principais tipos de lazer da população local de Altamira. Mas como já foi constatado pelo Relatório de Impacto Ambiental, com a instalação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, as praias que hoje são visitadas no período do verão, ficaram permanentemente submersas, impedindo assim que a população usufrua desses locais de lazer. Desaparecendo essa opção de lazer outras devem surgir em seu lugar. Pensando dessa forma tal demanda
não só afetará o poder público local como também a iniciativa privada que serão chamadas a equalizar e propor soluções para tal processo.
Os pesquisadores
O coordenador da pesquisa, o prof. Luiz Fernando Roscoche, destaca que a pesquisa só é possível graças aos esforços voluntários dos acadêmicos do curso de geografia, uma vez que a pesquisa não possui recursos próprios.
Os acadêmicos do curso de Licenciatura em Geografia da Faculdade de Geografia compõe a equipe de pesquisa, são eles: Angélica Azevedo de Matos; Eunice Pessoa de Souza França; Katiane Araújo Souza; Lucilma Braga Castro; Marcelo da Silva Barbosa; Maria do Livramento Cordeiro de Miranda; Patrícia Barbosa Nunes; Taiane de Cassia Costa; Tháis. O professor ressalta a importância de que a população receba os acadêmicos em suas residências e que respondam as questões, pois tais dados embasaram não só estudos científicos como também poderão servir de base para tomada de decisões seja na esfera pública ou privada.
O setor de construção civil não para de crescer em Altamira e as lojas de materiais de construção comemoram as vendas. Porém, não é raro encontrar construções sem a fiscalização dos órgãos competentes. Tal prática pode pôr em risco a vida de muitas pessoas que ocuparão esses novos locais.

Expansão do Campus da UFPA em Altamira

Expansão do Campus da UFPA em Altamira
Técnicos e professores do Campus de Altamira estiveram reunidos no dia 29 de setembro, para discutir a expansão do campus. A viabilização de tal ação se dará através de recursos de aproximadamente três milhões de reais que será utilizado para consolidação dos cursos já existentes, aperfeiçoamento das ofertas do Reuni, criação de novos cursos, contratação de docentes e técnicos e melhoria da infraestrutura do Campus.

Em campo...

Aconteceu no dia 01 de outubro, uma pesquisa de Campo, tendo como destino a Vila Santo Antônio (aproximadamente 60 km de Altamira) e contou com a participação de alunos e professores do curso de Geografia. O trabalho de campo é uma das ações do projeto de Extensão do Museu Digital, coordenado pela profª. Msc. Rita Denize de Oliveira.

FATOS EM FOTOS

Parabéns aos órgãos competentes pela ótima manutenção das vias públicas em Altamira. O trecho em questão é Rua José Marinho no Bairro Jardim Oriente. A lama e a poeira prejudicam a população e os buracos (alguns com mais de 30 cm de profundidade) podem provocar acidentes e danificar veículos. Quem paga esse prejuízo?

Debate

No dia 21 de setembro de 2011 aconteceu o debate no auditório da UFPA com o tema Desvendando Relações entre Estado, Sociedade e Território, tendo como palestrante o Dr. Aquiles Vasconcelos Simões (UFPA/NCADR) e como debatedor o Msc. José Antonio Herrera (UFPA/FACGEO). O evento contou com um grande público, foi considerado muito produtivo, estimulando o debate entre os presentes.

Exercício de democracia

Exercício de democracia
Concorreram para a direção do Centro Acadêmico de Geografia, a Chapa 1, intitulada “O tempo não para’’ e a Chapa 2, “Integrar para avançar’’. Depois de uma ampla campanha e um debate no dia 5 de outubro (que lotou o auditório da Engenharia Florestal), aconteceu no dia 7 de outubro a eleição da nova direção do ecntro acadêmico da Faculdade de Geografia. A Chapa 1 sagrou-se vencedora com 53 votos, contra 37 votos da Chapa 2.

Prefeitura de Altamira recorre ao MPF para suspensão da licença de Belo Monte

Segundo noticia publicada no dia 28/09/2011 no site da Procuradoria da República do Pará, o Ministério Público Federal recebeu ofício enviado pela prefeitura, vereadores, mais de quarenta sindicatos, associações empresariais e de moradores, solicitando a suspensão imediata da referida licença (de instalação), uma vez que as condicionantes não estariam sendo cumpridas.
Ainda segundo o documento as promessas feitas pelo então presidente da República em junho de 2010 em sua passagem por Altamira, se tornaram na prática “penosas frustrações, como mais pobreza, insegurança e caos social”. “Os estudos preliminares ao empreendimento criaram um sonho de uma Altamira de primeiro mundo, com infraestrutura urbana e saneamento nunca antes imaginada por nossa sociedade. Não pode agora a nossa população ver transformado este sonho em pesadelo, e passar a acreditar que essa obra só veio para agredir o meio ambiente e trazer miséria para a já sofrida população de Altamira”, acrescenta o documento.
Entre os argumentos do documento estariam as promessas não cumpridas como a construção de escolas, postos de saúde, sistema de abastecimento de água e esgoto, melhorias urbanas e o treinamento e contratação de mão de obra local. Em vez disso, diz a prefeitura, “o Consórcio Construtor de Belo Monte está importando mão de obra indiscriminadamente”. Ainda segundo o município, a situação é “caótica”: a demanda por vagas em sala de aula aumentou e os hospitais da cidade e dos municípios vizinhos não têm capacidade física para atender a população.
Segundo o Ministério Público Federal teria alertado o Ibama e a Justiça Federal que permitir o início das obras sem exigir o cumprimento das condicionantes era abrir a porta para o caos na região. O MPF lembra que teria avisado que tais acontecimentos aconteceriam, haja vista, situações semelhantes acompanhadas pelo órgão no Estado. O MPF explica: “uma vez que a licença é concedida, dificilmente o empreendedor se compromete com as necessidades dos atingidos. Se o Ibama não exige as compensações previamente, elas não saem do papel. E depois que as obras começaram ninguém se importa mais com o sofrimento de quem está pelo caminho...”, lamenta Ubiratan Cazetta, procurador-chefe da Procuradoria da República no Pará.
Ubitaram Cazeta avalia que “...a situação está muito grave, porque de modo geral os políticos da região sempre foram favoráveis à obra de Belo Monte, apoiando mesmo as licenças concedidas sem embasamento técnico, por acreditarem que o projeto traria melhorias para a população, apesar dos graves impactos. O que o MPF sempre sustentou e agora se confirma é que não podemos atropelar as normas do licenciamento sob pena de causar o caos social e desastres ambientais”, diz o procurador Cláudio Terre do Amaral, que atua em Altamira.

Academia Altamirense de Letras

No dia 30 de setembro de 2011 aconteceu na Casa da Cultura a sessão magna de posse dos membros da Academia Altamirense de Letras a qual tem como patrono Dom Eurico Krautler. No evento foi empossado 21 escritores das 40 cadeiras disponíveis. O evento foi presidido por Sérgio Pandolfo, médico escritor representando a academia interiorana literária paraense o qual empossou os acadêmicos, entre eles o prof. Msc. Paulo Jorge e prof. Msc. João de Jesus ambos os professores da UFPA.

Os fichas sujas estarão de volta em 2012

Os fichas sujas estarão de volta em 2012
A lei da ficha limpa corre o risco de não valer nas eleições municipais de 2012 e nem nas que vierem depois. Em março o Supremo Tribunal Federal decidiu por 6 votos a 5 que a norma não teria validade para a eleição de 2010 porque foi aprovada com menos de um ano de antecedência ao processo eleitoral. Há uma regra na Constituição Federal segundo a qual modificações desse tipo têm de ser feitas pelo menos um ano antes. Ainda entrará em debate se as regras da lei estiverem ou não de acordo com a Constituição Federal um exemplo é (inelegibilidade do político) antes de uma condenação definitiva da justiça. Em 23 de março de 2011, o STF decide que a lei da Ficha limpa entra em vigor somente a partir das eleições de 2012. Por mais que tenha ocorrido a sanção presidencial ainda corre o risco de não valer na próxima eleição. Uma vez que ainda estão sendo avaliadas e julgadas as regras para saber se vai valer ou não. (Fonte: Fatos Regionais).

Linguagem Regional agora é patrimônio cultural do Estado do Pará

Linguagem Regional agora é patrimônio cultural do Estado do Pará
A Assembleia Legislativa do Estado do Pará publicou em Diário Oficial (Nº. 32008 de 28/09/2011) a lei n°
7.548, de 12 de setembro de 2011 que declara como integrante do patrimônio Cultural de natureza imaterial do Estado do Pará, a linguagem regional. Segundo a lei as palavras que farão parte desse patrimônio imaterial são: pai d' égua (que significa excelente); égua – (vírgula do paraense, demonstra a emoção de cada intenção da frase); “é-gu-a” – (poxa vida); levou o farelo – (se deu mal); pitiú – (cheiro de característica do peixe); só-te-digo-vai! – (expressão usada pelas mães pra chamar atenção dos filhos,
quando não às obedecem); te acoca – (te abaixa); tuíra – (pele ressecada); mas-como então? – (explique-me); bora logo! – (se apresse).

Greve nas Escolas Estaduais

Greve nas Escolas Estaduais
por Jeane Freitas
No dia 05 de outubro professores e alunos de escolas estaduais, percorreram as principais ruas da cidade de Altamira em protesto ao piso salarial pago pelo governo que estaria abaixo do que é estipulado pelo MEC.
Segundo o prof. Ênnyo Max, por lei, os professores deveriam receber um piso estipulado pelo MEC de R$ 1.180,00 e não R$1.080,00 como ocorre atualmente no Estado. O professor considera que “os professores estão cumprindo suas obrigações, porém, estão recebendo menos do que deveriam ”. Ressalta que “a greve só terá fim quando o governo atenderas exigências abordadas, mesmo porque, a greve não é só local, em todo o Estado acontece a mesma reivindicação”.