terça-feira, 18 de setembro de 2012

ESTUDO DISCUTE AS MOTIVAÇÕES DOS CRIMES


Fonte: Jornal da Universidade Federal do Pará . Ano XXVI Nº 106, Agosto de 2012.
por Mayara Albuquerque / Agosto 2012


Diferentes crimes têm a mesma motivação? Fatores socioeconômicos contribuem para a ocorrência? Com o objetivo de responder a essas e a outras perguntas, o professor Jarsen Guimarães defendeu a Dissertação Motivações do Crime Segundo o Criminoso: Condições Econômicas, Interação Social e Herança Familiar, no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido. O estudo analisou a criminalidade cometida por presos, na região oeste do Pará, relacionando-a com variáveis econômicas e sociais. A pesquisa, orientada pelo professor Durbens Martins Nascimento, foi realizada em parceria com a Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA).
Dados do Instituto Sangari apontam que, de acordo com os homicídios ocorridos no Brasil durante o período de 2002 a 2007, houve redução de 4% nos índices de criminalidade, em função, principalmente, das taxas negativas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Porém, na maior parte das capitais brasileiras, a criminalidade aumentou no período. No Norte, o Pará detém o maior índice de criminalidade – 85,83%. Na região oeste do Estado, conforme dados da Polícia Civil, no período de 2008 a 2010, Santarém registrou aumento de crimes em 15,55%. Já observando entre 2000 e 2010, verifica-se um aumento na ordem de 114,64%, o que retrata a significância dessa atividade no município.
Professor Jarsen Guimarães explica que motivação é a condição do indivíduo que impulsiona a direção do comportamento. Na pesquisa, essa condição é retratada em três campos: econômico, social e familiar. A conduta desviante do indivíduo caracteriza-se, então, como uma consequência da motivação constituída pela internalização diferenciada de normas e valores. Indivíduos expostos ao mesmo ambiente social apresentam condutas diferentes e, consequentemente, motivações diferentes.
O pesquisador afirma que o trabalho tem o intuito de servir de auxílio para a elaboração de novos trabalhos, bem como servir de referência na construção de políticas públicas de segurança específicas de combate à criminalidade. Segundo ele, o município foi escolhido devido ao grande recente aumento nos índices de criminalidade e em consquência da sua localização geográfica. “Santarém é próximo das duas grandes capitais, Belém e Manaus, então, fica localizada em um ponto estratégico do tráfico de entorpecentes, que influencia outros crimes. A gama de informações que tivemos lá era muito grande, porque os presos de lá não são só do município, mas também de toda a região oeste do Estado do Pará, além de outros Estados e até de outros países”, explicou.
O estudo foi realizado por meio da coleta de informações feita em questionários com detentos da penitenciária Silvio Hall de Moura, no primeiro semestre de 2011. O professor Durbens Martins defende que a importância e a inovação do trabalho estão em estudar o agente ativo do crime e não a vítima. “Objetiva-se traçar um perfil do criminoso e verificar as reais motivações do crime. Dados sobre a vítima não refletem a real motivação do crime, então, nós deslocamos o foco da investigação”, ressaltou.

Interação social e busca por herança favorecem os delitos

Para investigação da possível relação existente entre variáveis socioeconômicas e criminalidade, os crimes praticados por detentos da penitenciária de Santarém foram divididos em quatro categorias: crimes contra a vida, crimes contra o patrimônio, crimes contra os costumes e crimes de tráfico de entorpecentes. Nos crimes contra a vida, estudaram-se homicídio e tentativa de homicídio. Contra o patrimônio, incluíram-se roubo, furto e extorsão. Contra os costumes, estupro e atentado violento ao pudor. A população carcerária pesquisada oscilou de 500 a 520, sendo preenchidos 408 questionários – praticamente o universo de presos no presídio.
Os dados revelaram que 180 delitos foram cometidos por indivíduos santarenos e 228, por indivíduos de outras localidades. Ainda de acordo com os questionários preenchidos, 85, crimes eram contra a vida; 123, contra o patrimônio; 32, contra os costumes; 156, de tráfico de entorpecentes e 12, outros. Os resultados indicaram que, para crimes contra a vida, a principal motivação é a interação social; crimes contra o patrimônio, a situação econômica do indivíduo delinquente; crimes contra os costumes, herança familiar, acompanhada da interação social; e nos crimes de tráfico de entorpecentes, encontra-se um misto de motivações, ou seja, a condição econômica, a interação social e a herança familiar do indivíduo, pois esse tipo de delito é uma espécie de motivador para todos os outros crimes.
Professor Jarsen argumenta que as políticas de combate aos delitos devem ser conjuntas. “Ninguém, em seu juízo perfeito, sai roubando, traficando ou matando pessoas. Alguma coisa deve ter motivado o indivíduo a agir dessa maneira”, pontuou.

Estado precisa resgatar valores sociais, diz pesquisador

Jarsen Guimarães frisa que, além do caráter econômico, a criminalidade é um fenômeno social também relacionado ao respeito às normas e aos valores existentes na sociedade, adquiridos pelo indivíduo a partir do tripé família, escola e religião. Desta forma, torna-se essencial resgatar tais valores. “Governo e sociedade precisam criar mecanismos mais eficientes para combater o fenômeno, agregando-os aos já existentes. A interação social do indivíduo e os estímulos para a sua boa formação, com escolas de qualidade, praças de esporte/lazer, bibliotecas públicas, entre outros, assim como as condições oferecidas pelo poder público para a criação de empregos são fatores primordiais para que o problema da criminalidade seja controlado, além de um processo de ressocialização dos presos”, opinou.
Já o professor Durbens Martins destaca a importância da pesquisa para o meio acadêmico. “Este trabalho abriu para o Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA), para a UFPA e para a UFOPA uma linha de pesquisa que,  até então, não existia nesta área. O enfrentamento de qualquer problema social é um dos temas que exigem das autoridades, da sociedade civil e da comunidade universitária um esforço no sentido de compreender sua natureza e as motivações presentes, para subsidiar os formuladores de políticas públicas”, disse.
Seguindo a mesma linha de pesquisa, o professor Jarsen Guimarães também desenvolve um projeto de extensão, aprovado na Ufopa, que realiza palestras sobre a criminalidade em escolas, associações de bairros, igrejas e universidades. “A ideia não é só divulgar os dados, mas também se prevenir. Mostramos de que forma devemos combater isso ainda na formação do indivíduo”, declarou.

Fonte: 

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

JORGE ABRE SELEÇÃO PARA ACADÊMICOS DE LETRAS, GEOGRAFIA E PEDAGOGIA


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ – UFPA
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALTAMIRA
FACULDADE DE GEOGRAFIA – FACGEO

EDITAL DE SELEÇÃO DE BOLSISTAS PROEX – NAVEGASABERES / INFOCENTROS
JORGE – JORNAL DE GEOGRAFIA

A Faculdade de Geografia (FACGEO) da Universidade Federal do Pará – Campus de Altamira, por intermédio do presente edital, convida os interessados a participarem da seleção de bolsistas para o Projeto de Extensão JORGE – Jornal da Geografia, aprovado pela Pró-Reitoria de Extensão (PROEX), em conformidade com as diretrizes, no sentido de maximizar os recursos de extensão da UFPA, originários da Assistência Estudantil, para pleito de bolsas de extensão ao Programa NAVEGASABERES/INFOCENTROS em sua TERCEIRA EDIÇÃO, de acordo com as condições definidas no EDITAL Nº 09/2012.

Público alvo: alunos regularmente matriculados dos cursos de Licenciatura em Geografia; Licenciatura em Letras e Licenciatura em Pedagogia da Universidade Federal do Pará – Campus de Altamira. 

Número de Vagas: 02

Valor da Bolsa: R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais) mensais;

Atribuições do bolsista: redigir e corrigir textos; trabalho de campo para coletar informações construção de textos e registro fotográfico; realizar a distribuição dos jornais; atualizar e administrar o blog do jornal da internet; diagramar o jornal em software especifico; auxiliar na divulgação do jornal; serviços administrativos; realizar pesquisas, levantar pautas junto a comunidade acadêmica e da população local de Altamira.       

Das condições de participação:
·    Estar regularmente matriculado curso de Licenciatura em Geografia ou Licenciatura em Letras da Universidade Federal do Pará – Campus de Altamira que esteja cursando no mínimo o terceiro semestre do curso;
·    Não possuir vínculo empregatício ou bolsa de qualquer espécie;
·    Possuir conhecimentos sobre o funcionamento e operacionalização de internet;
·    Possuir conhecimentos de informática (em especial no CorelDraw, Photoshop, Word e outros);
·    Estar enquadrado nos requisitos e compromissos do bolsista exigidos no Edital Nº 013/2011 da PROEX (em anexo).

Das inscrições: as inscrições serão realizadas na Faculdade de Geografia (UFPA/Campus de Altamira) ATÉ O DIA 14 DE SETEMBRO DE 2012 no período da tarde.
Documentos necessários: ficha de inscrição preenchida; currículo e declaração de matrícula.

Da seleção: avaliação escrita, entrevista e análise de currículo.
A avaliação escrita, de caráter classificatório e eliminatório.
Conteúdo Programático da avaliação: redação de texto; correção de texto; novas regras da reforma ortográfica; conhecimentos básicos de informática; conhecimentos gerais de Altamira.
A entrevista e análise de currículo serão de caráter classificatório.
No currículo devem constar informações pessoais (nome, endereço, telefone, etc); experiências profissionais; participação em eventos - cursos, mini-cursos, palestras e outros; publicações (em jornais, revistas, sites). 

Calendário de Atividades:

Atividade
Data
Local
Inicio das inscrições
10/09/2012
FACGEO
Término das inscrições
14/09//2012
FACGEO
Homologação das inscrições
16/09/2012
Blog do Jorge
Edital da FACGEO
Avaliação Escrita
17/09/2012 às 8h
Auditório da UFPA
Currículo e entrevista
18/09/2012 às 8h
FACGEO
Resultado final
20/09/2012
Edital – FACGEO
Blog do Jorge

Não será aceito nenhum tipo de recurso em todas as etapas do processo de seleção.
Maiores informações podem ser obtidas no site: http://jorgedealtamira.blogspot.com/

Anexo:

I - REQUISITOS E COMPROMISSOS DO BOLSISTA (EDITAL PROEX Nº013/2012)
1. Poderá ser candidato para a bolsa aluno de curso de graduação matriculado e freqüente, que esteja cursando o 2° (segundo) semestre em diante, que comprove a renda familiar mensal de até meio salário mínimo per capita ou não superior a três salários mínimos, nos termos do Art. 4° do Decreto N° 6.135, de 26 de junho de 2007 e o consumo de energia elétrica nos últimos três meses não superior a 150 kw por mês.
2. Não poderá ser candidato para a bolsa aluno que seja beneficiado com Bolsa Permanência; Bolsa Auxílio Acadêmico, Bolsa Livro, Bolsa Interior, Bolsa Auxílio Kit Acadêmico, Bolsa PIBEX ou Bolsa Eixo Transversal Água.
3. Devolver à UFPA, em valores atualizados, o(s) valor(es) recebido(s), caso os requisitos e compromissos estabelecidos acima não sejam cumpridos.
4. Os recursos da bolsa não poderão ser utilizados pelo bolsista em benefício de outros que não diretamente o próprio bolsista visando unicamente o desempenho das atividades acadêmicas de seu curso de graduação, conforme justificativa apresentada em seu Plano de Aplicação da Bolsa (modelo disponível em www.proex.ufpa.br).
5. No caso de interrupção devidamente justificada ou mudança de curso de graduação informar a DAIE/PROEX.


Altamira, 10 de setembro de 2012


Profa. Msc. Luiz Fernando Roscoche
Coordenador do Projeto

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Situação imobiliária em Altamira “Da desvalorização à especulação”


por Taiane de Cássia Costa e Vandinei S. Nascimento

Poucos anos atrás Altamira vivia a desvalorização dos imóveis devido a estagnação econômica da região, todavia, com o empreendimento de Belo Monte e a chegada de um numero grande de imigrantes num período curto de tempo provocou o aquecimento do mercado imobiliário. Se antes sobras imóveis e os preços eram acessíveis atualmente faltam imóveis com preços acessíveis para a maior parte da população, seja para locação ou até mesmo para compra.A média de locação de uma residência de porte médio com sala, cozinha, dois quartos ou mais, banheiro e garagem segundo as próprias imobiliárias é de 2 mil reais, entretanto esse dado não pode se ater como regra para todos os imóveis, porque os donos aproveitando a grande procura exorbitam ou não os valores de venda ou aluguel.
Uma característica que está tomando forma na atual situação imobiliária de Altamira é a concentração de imóveis sobre posse de poucas pessoas. Antes quando a procura era pouca a posse era bem diversificada, com a procura em alta, empresários investiram muito na construção civil e aquisição de terras para loteamentos. 
Há um consenso dentre as imobiliárias para o prazo de baixa nos valores de aquisição e locação dos imóveis em Altamira para no máximo 3 anos, isso em decorrência da construção de novas residências e a abertura de novos loteamentos em torno da cidade, é importante deixar claro que os preços podem sofrer baixas, entretanto será difícil chegar aos valores de 5 anos atrás, alertam os corretores imobiliários.
Ouvimos as pessoas que moram de aluguel há bastante tempo para tentarmos descrever como se dá esse processo de especulação no contexto atual na cidade de Altamira.
Maria do Livramento mora em casa alugada a aproximadamente 6 anos, sua casa possui 02 quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço, em 2007 ela pagava 300 reais de aluguel hoje paga 640 reais.
“Se o aluguel aumentar mais, teremos que mudar para uma casa bem menor, esse aumento desenfreado afetou muito minha renda familiar, tivemos que rever os gastos que antes podíamos gastar, mas fomos obrigados a reduzi-los, deixamos de fazer muitas coisas que antes era de nossa rotina, como por exemplo: sair para jantar, passeios que antes fazíamos tivemos que diminuir e dentre outras coisas, agora temos que nós programar com antecedência para não comprometer o dinheiro destinado a pagar o aluguel”. 

terça-feira, 4 de setembro de 2012

FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS FEDERAIS DE ALTAMIRA DESEJAM SAIR DO MUNICÍPIO


por Luiz Fernando Roscoche

É o que revela pesquisa realizada com 40 servidores públicos federais que atuam em Altamira (entre eles professores da Universidade Federal do Pará, Ministério Público Federal, Policia Federal e Instituto Federal de Educação).
A pesquisa revelou que na maioria 55% dos entrevistados residem no município com conjugue, filhos ou ainda com outros parentes. Sendo assim, os custos de vida onera principalmente o chefe do domicílio. 
Os que dividem residência com colegas de trabalho somam 13%. Essa alternativa está sendo adotada principalmente entre funcionários solteiros de forma a minimizar o impacto dos altos custos de aluguéis praticados na cidade. Fato semelhante ocorre com aqueles que residem com amigos totalizam 10%. Os que vivem sozinhos somam 13% e 15% dizem residir em outra forma de acompanhamento. 
Quanto ao Estado Civil dos funcionários federais entrevistados, quase metade dos entrevistados (48%) é casado, 30% se diz solteiro; 18% encontram-se em união estável e 5% diz ser divorciado.  
Quanto questionados sobre o tempo de residência no município, verifica-se que 65% dos entrevistados vivem a menos de 2 anos (sendo que 22% vive a menos de 11 meses e 43% entre 1 e dois anos) 27% entre 3 e 4 anos e apenas 8% reside a mais de 5 anos no município. 
Quando questionados sobre a possibilidade de transferência, 90% dos entrevistados diz ter interesse em realizar transferência do município de Altamira e apenas 10% disseram não ter interesse em fazer tal solicitação. 
Entre os motivos que mais estimula os funcionários públicos federais a pedir transferência estão os altos preços dos produtos alimentícios citados por 93% dos candidatos; seguido do alto preço dos produtos e serviços com 89% e em terceiro lugar a precariedade do sistema de saúde do município apontado em 83% dos registros. Os altos preços dos aluguéis foram a quarta causa (apontada por 81% dos entrevistados) de insatisfação que estimula a transferência dos funcionários federais. Na quinta colocação entre os fatores de maior insatisfação foi a inexistência de produtos e serviços na cidade. Muitos entrevistados dizem não encontrar muitos produtos e serviços na cidade, levando-os a ficar sem esses serviços ou adquiri-los sob encomenda de outras regiões. Fica a dica para as associações comerciais e outros órgãos de orientação de investidores realizarem pesquisas para conhecer a demanda por produtos e serviços em Altamira para que possam repassar essas informações a futuros comerciantes e investidores e assim sanar a demanda existente. 
Para 50% dos entrevistados outro ponto crítico são os problemas de saneamento. 44% apontam a falta de transporte público urbano. Citados por 33% dos entrevistados estão ainda a precariedade do sistema educacional e/ou inexistência de opções educacionais e os problemas de trânsito. Ainda para 33% dos entrevistados, a violência é considerada outro aspecto negativo. A falta de opções culturais é também citada por 31% dos entrevistados. Tais dados apontam a  tão divulgada falta de infra-estrutura urbana do município, que só tende a agravar com a chegada de milhares de imigrantes que aportam diariamente no município.  
Todos os entrevistados são unanimes em afirmar que houve sim um grande aumento do custo de vida em Altamira e também consideram que é necessário o pagamento de algum subsidio ou adicional em seus salários para compensar a elevação do custo de vida no município. 
Quando questionados se é comum que seus colegas que trabalho peçam transferência para outro Estado ou município, 95% os entrevistaram afirmou que tem se tornado comum esse tipo de prática.   
A pergunta final questionava os entrevistados sobre qual o valor necessário para sobreviver em Altamira de acordo com o padrão de consumo que seu salário proporciona a um morador de uma cidade de igual porte em outra região do país. Para mais de 57% dos entrevistados o valor varia de R$5 a R$10 mil. Os entrevistados alegam que só os aluguéis podem atingir entre 4 a 5 mil reais.   
Fica evidente nessa pesquisa a insatisfação dos funcionários públicos federais diante das atuais problemas pelos quais o município de Altamira vem passando e principalmente a defasagem salarial dos servidores federais, frente aos absurdos e abusivos aumentos em vários setores. Tal defasagem prejudica não só a qualidade de vida desses funcionários como conseqüentemente afeta indiretamente o funcionamento das instituições federais no município. 
Revisão: Profa. Ivana de Oliveira Gomes e Silva

FATOS EM FOTOS


Olhos no futuro e pés no esgoto!!!!

Na cidade de uma das maiores hidrelétricas do mundo, que vai custar aproximadamente                                                                                                                                               R$ 30 bilhões é preciso tomar cuidado para não molhar os pés no esgoto a céu aberto na Avenida Djalma Dutra em pleno centro comercial da cidade. O trecho em questão fica entre as Travessas Agrário Cavalcante e Pedro Gomes. Tal situação se repete em quase todos os bairros na cidade. Poluição visual, mal cheiro e contaminação são alguns dos inconvenientes que o esgoto a céu aberto pode proporcionar.

RAPIDINHAS


O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) determinou a paralisação das obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Caso a empresa Norte Energia não cumpra a determinação, terá de pagar multa diária de 500 mil reais.(fonte: Carta Capital).  Segundo o Jornal D.I. a Norte Energia disse que ao paralisar as obras as condicionantes previstas para compensar os impactos negativos causados pela construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte também deverão ser paralisadas. 

GENTE DA NOSSA TERRA!


 Por Taiane de Cássia Costa e Vandinei S. Nascimento 

Essa é a segunda edição da coluna Gente da Nossa Terra que tem como objetivo divulgar o trabalho de inúmeros personagens no município que contribuem de alguma forma para essa terra chamada Altamira. 
Francisco Pereira de Melo 
Escultura "O leitor" - localizado na UFPA
Francisco Pereira de Melo escultor e pintor é um amante das artes. Nasceu em 1929 em Teresina no Piauí, morou com a família na capital paraense por alguns anos. Chegou a Altamira em 1973, e acabou escolhendo a cidade por acaso,  veio a passeio e acabou tornando-se cidadão de Altamira. A pedido da administração municipal, no ano 2003 o escultor produziu várias obras que hoje compõe a paisagem urbana de Altamira através de monumentos que fazem parte do cotidiano da população da cidade e representam a história do município.
 Francisco Melo sente-se triste ao ver alguma de suas obras depredadas por vândalos: “me sinto triste ao ver uma agressão a algumas de minhas obras. É  como se fosse um filho que sofreu um acidente”! O artista também menciona o descaso do poder publico com as obras de arte do município. Para ele ‘’é uma vergonha a má conservação das obras de artes’’.
Monumento construído pelo autor
Escultura de Francisco Melo
No inicio de 2012 Melo doou uma de suas obras feita em concreto e com textura em bronze, intitulada “O leitor” que encontra-se no pátio de entrada do Campus I da Universidade Federal do Pará, Campus de Altamira em comemoração aos 25 anos do Campus. Entretanto, Melo diz nunca ter recebido um ofício de agradecimento por parte da instituição. 
Melo tem suas obras expostas em seu ateliê inaugurado em março de 2006 localizado na rua Magalhães Barata N° 1292, aberto de segunda a sexta das 09 às 12 horas e de 14 às 17 horas, onde  suas obras estão em exposição e algumas a venda. Para ele: “a arte não tem preço, as pessoas costumam pagar o que acham que devem pagar, geralmente quando alguém vem aqui com interesse de adquirir alguma obra, o preço estipulado é o valor do material usado, as pessoas não costumam pagar muito, é difícil tirar meu sustento da arte, faço isso porque gosto, trabalho em prol do desenvolvimento cultural”   
Obras do ateliê do artista
Outra monumento de autoria do artista
A falta de reconhecimento do trabalho do artista por parte da população da cidade é perceptivelmente notada no livro em que ficam registradas as visitas realizadas ao Centro Cultural. Há muitas assinaturas, entretanto, em algumas paginas estrangeiros deixam mensagens de recordação para Melo, porém são poucas as mensagens dos visitantes da própria cidade.
No Centro Social Cultural Francisco Melo há muitas obras expostas: pinturas, esculturas e bustos. O melhor da visita ao Centro Cultural é que o próprio artista recepciona os visitantes, além de apreciar as obras quem visita o ateliê também poderá se emocionar com a história de vida de um senhor que tem muito carisma e verdade no que faz e que vive para disseminar a arte! 

O ENSINO DE GEOGRAFIA NAS ESCOLAS DE NÍVEL FUNDAMENTAL E MÉDIO


Por Taiane de Cássia Costa e Vandinei S. Nascimento 

Um dos grandes desafios do ensino de geografia neste século é que os educadores possam levar para a sala de aula a “compreensão do espaço/tempo”, a valorização das escalas tanto globais como regionais, para que os alunos possam não só conhecer o mundo em que vivem, mas que sejam atores sociais críticos e atuantes.
No Brasil o ensino da geografia, como qualquer outra disciplina escolar, esbarra em vários problemas enfrentados em sala de aula como formação inadequada dos docentes, excesso de carga horária, problemas de infra-estrutura física e humana e outros que acabam afetando negativamente o processo de ensino-aprendizagem.
Uma das fases mais importantes da formação de quem faz um curso de licenciatura é o estágio de docência, onde o acadêmico passa a conhecer de perto a realidade em sala de aula do “ponto de vista” de um professor. Porém essa realidade vivida pelos licenciandos não é das mais animadoras na atual conjuntura da educação brasileira.
O Jornal de Geografia buscou saber dos alunos de Geografia da Universidade Federal do Pará como tem sido suas experiências de estágio nas escolas.
Segundo o acadêmico Igor Renan “o que mais chama atenção, é o papel do professor de geografia, muitos deles na verdade nem são professores de geografia, geralmente são professores de História ou de outra disciplina”. Ainda segundo ele o sistema de ensino tem “uma carência de professores da área e por esse motivo professores formados em outros cursos acabam lecionando geografia”.
“Para quem nunca deu aula ou vivenciou algo do tipo, a primeira vez em que entra em sala de aula para lecionar é um choque. Os problemas começam pela estrutura física das escolas, por exemplo: a escola que estagiei contava com pouquíssimos recursos didáticos e muitas vezes o próprio professor tem que retirar recursos do seu bolso para aplicar uma prova ou imprimir um mapa dentre outras coisas”. Segundo Igor tal fato não é exclusivo da geografia e acontece em outras disciplinas. Igor relatou que ‘’falta um empenho maior por parte do professor em passar o conteúdo de uma forma esclarecedora e dinâmica para turma, a chamada ‘didática’. Certos conteúdos, ainda parte daquela geografia 'decoreba', onde as informações são somente repassadas sem despertar o interesse dos alunos, tornando a aula chata. No caso dos  alunos do EJA (Educação de Jovens e Adultos) que além de uma vida bastante ocupada e estressante tem que estudar um conteúdo enfadonho”, avalia o acadêmico de geografia.
“Hoje a educação brasileira vive de números. Comerciais veiculados na TV alardeando o número de alunos matriculados e que a meta é só aumentar. Sim! isso seria bom se existisse uma maior qualidade de ensino, não adianta só encher uma escola de alunos e dizer que a educação está boa. Falta investimento em materiais didáticos, na estrutura da escola, etc. Esse problema reflete diretamente no ensino de geografia.”
O estudante relata que diz ter vivenciado um fato de lhe deixou perplexo. “Presenciei uma criança no 6º ano que não sabia escrever o próprio nome. Me perguntei, como isso acontece? Como uma criança com 12, 13 anos de idade e que frequenta a escola não saber escrever o próprio nome? O que ela esta fazendo todo esse tempo na escola, considerando que já estava no 6º ano? Descobri a resposta: a educação brasileira vive somente de números, quanto mais números e estatísticas é melhor e mais bonito pra sociedade ver e acreditarem que está tudo bem com a educação. O Estado e os governos municipais não ligam para qualidade de ensino, então o professor passa a ser o primeiro a ser  atingido por isso, onde ele se vê obrigado a aprovar o aluno mesmo sabendo que ele não está apto para prosseguir. No caso da maioria dos professores de geografia aqui em Altamira, a formação deles não vem do curso de geografia, faltam professores formados na área.  Esta faltando qualidade na educação, no ensino da geografia, na formação do professor de Geografia’’, finaliza o acadêmico.
Antônio Clébio de Araújo, que também realizou seu estágio de docência, descreve a estrutura da escola na qual trabalhou. “A escola onde estagiei, atende diferentes séries do Fundamental ao EJA. Sua estrutura física e humana é precária. Os profissionais que ali trabalham tentam manter a organização e a realização de vários setores, como secretaria, diretoria, coordenadoria, etc., sobrecarregando assim os profissionais e comprometendo a qualidade do ensino.” Clébio avalia que “mesmo diante dos esforços, muitos professores acabam recorrendo a comportamentos e métodos tradicionais demonstrando um  perceptível ‘abismo’ entre, os planos e modelos teóricos que direcionam a educação e a prática docente. As turmas configuram “um ambiente de enormes diferenças, onde os elementos em comum, em muitos casos, são o desinteresse, timidez e cansaço dos alunos”. Antônio Clébio avalia que existe uma atitude bastante passiva por parte dos alunos, sem muita contestação. Segundo ele, alguns questionamentos e resistências surgem quando o professor busca uma maior interação com as turmas ou buscam novas formas de abordagem em relação aos conteúdos trabalhados.
Antônio Clébio avalia que o período de estagio foi fundamental para realizar uma reflexão sobre a realidade observada no estágio e ao mesmo tempo proporcionou um processo de autocrítica enquanto profissional da área. Os parâmetros avaliados no estágio em sua opinião, possibilitara uma reflexão sobre “metodologias que venham desenvolver no aluno uma visão crítica sobre si e a complexidade e dinâmicas das relações globalizadas que movem nossa contemporaneidade”.      

TRANSITO EM ALTAMIRA


Por Taiane de Cássia Costa e Vandinei S. Nascimento 

Com o aumento populacional na cidade de Altamira a necessidade de investimentos em infraestrutura torna-se necessário e em caráter de urgência. A cidade que anos atrás já possuía um trânsito desordenado, hoje vive uma situação de caos, apesar das tentativas do poder público em organizar o tráfego das vias de Altamira. Novos semáforos, placas de sinalização e pinturas horizontais fazem parte de um plano de melhorias no trânsito, porém, essa iniciativa feita às pressas, sem um estudo bem definido e campanhas educativas feitas de maneira prévia, faz com que muitos problemas afetem o transito da cidade.  
A equipe do JORGE (Jornal da Geografia) percorreu as principais vias de Altamira para ouvir as pessoas sobre as dificuldades que estão enfrentando no trânsito da cidade, foram ouvidos pedestres, ciclistas, motociclistas e condutores de carro. A pesquisa foi realizada entre os dias 15 de maio a 15 de junho, nas ruas Pedro Gomes, Djalma Dutra e a Rua Sete de setembro. 
Dentre as questões abordadas estão “as principais mudanças no que a população notou nos últimos anos no trânsito de Altamira”, como  a sinalização que outrora não tinha em alguns pontos da cidade, o aumento de veículos, em especial os ônibus que circulam nas ruas estreitas da cidade e o aumento no numero de acidentes. 
Sobre o trabalho do DEMUTRAN, grande parte das pessoas ouvidas disseram que houve melhoras no trabalho do órgão, entretanto o numero de guardas seria insuficiente para suprir a demanda. Os entrevistados observaram que existem pontos críticos na cidade, e esses deveriam contar com a presença de guardas em um período maior. Alguns reclamaram da colocação de semáforos em locais que para eles seriam desnecessários e outras que realmente necessitam desse instrumento por conter um grande fluxo de veículos como, por exemplo, no final da avenida perimetral que dá acesso ao bairro da Brasília, não possui sinalização adequada.
Alguns pedestres relatam que os maiores problemas enfrentados por eles são: o não respeito por parte dos condutores da faixa de pedestres e da sinalização. Calçadas com buracos, desníveis ou congestionadas por veículos estacionados. Lembraram ainda que são poucos os condutores de veículos que dão preferência para os pedestres.
Dentre as soluções apontadas pelos entrevistados para melhoria do trânsito em Altamira, estão: mais faixas de pedestres; maior contingente de guardas de trânsito; calçadas adequadas; ciclovias ou ciclo faixas; mais orientação para pedestres e ciclistas; e a regularização do horário de carga e descarga no centro da cidade.
As infrações de trânsito são corriqueiras na cidade, entrevistados apontaram as que mais presenciadas por eles, dentre as citadas estão: o não respeito do sinal vermelho tanto por condutores quanto por pedestres, estacionar nas calçadas ou em frente às garagens; parar sobre as faixas para pedestres e motociclistas sem capacete ou chinelos.
OPINIÃO DO DEMUTRAN
Procuramos o DEMUTRAN (Departamento Municipal de Trânsito) para obter mais informações sobre o que estar sendo feito para melhorar a trafegabilidade na cidade. Fomos recebidos pelo Diretor Paulo Pantoja e a vice-diretora Lenir Luiza Zortea. 
Sobre a parceria feita pelo órgão com a Empresa Norte Energia, Paulo Pantoja explica que foi feito um estudo preliminar pelo próprio DETRAN para o planejamento do transito na cidade, entretanto não havia recursos do município para arcar com todos os investimentos. Por conta disso, o governo municipal procurou a Norte Energia para uma parceria de cooperação técnica. Através da parceria DEMUTRAN e NESA (Norte Energia S.A) foram adquiridos novos veículos, sinalização das vias, computadores, aquisição de novas viaturas e o aumento no numero de agentes de trânsito. O projeto de trânsito na cidade foi de responsabilidade do DETRAN feito também em parceria com o órgão.
Paulo Pantoja explica que até o ano de 2010 o DEMUTRAN contava com apenas 17 agentes e duas viaturas para a fiscalização do transito na cidade. Com o aumento da população o numero de agentes subiu para 80. Segundo o diretor e a vice-diretora do órgão o atual contingente é suficiente para suprir a demanda, mas como é certo que o numero de veículos irá aumentar, haverá a necessidade de se aumentar também o efetivo do DEMUTRAN. “Uma solução provável poderia ser o monitoramento eletrônico, mas isso é uma ideia que precisa ser trabalhada. Os dados do DENATRAN e estudos do próprio DETRAN/PA preveem o aumento da frota que circula em Altamira para aproximadamente 100 mil veículos. O diretor complementa dizendo que o órgão está fazendo um estudo das demandas que são essenciais para o transito na cidade e que será necessário uma nova negociação com a NESA. Paulo Pantoja já comunicou a Norte Energia sobre a necessidade de uma reunião para traçar planos para o trânsito, mas até a data dessa entrevista não houve resposta da NESA para com o órgão.
O que mais poderia ser feito pra melhorar o transito em Altamira?
Paulo Pantoja explica que a partir do ano de 2009 a frota do município está aumentando em aproximadamente 5 mil veículos ao ano, até maio de 2012 Altamira contava com 31 mil veículos. No atual momento os problemas identificados no transito da cidade são: o aumento do numero de acidentes, congestionamentos e a falta de espaço para estacionamento, o que provocou isso foi a implantação do projeto da construção da hidroelétrica de Belo Monte. Primeiramente o que deve ser feito para melhorar o transito é diagnosticar os problemas através de empresas de consultoria para se ter um embasamento cientifico da situação e propor soluções para os problemas identificados.
 “Nós temos que tomar decisões agora e discutir com o governo municipal,  estadual e federal e o empreendedor para encontrar soluções que minimizem o impacto. Se a gente não resolver isso agora nós iremos ter muitos problemas daqui pra frente”, afirma o diretor.
Os problemas críticos que dificultam o planejamento do transito encontrados nas vias da cidade apontados pelo diretor são: fiação da rede de energia e rede telefônica abaixo do permitido e ainda o fato de que as ruas não foram planejadas para o atual volume de tráfego. 

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

PIBID GEOGRAFIA ABRE SELEÇÃO PARA 3 VAGAS


UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALTAMIRA
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – PIBID GEOGRAFIA
SELEÇÃO DE BOLSISTAS – LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

1 – DO OBJETO DO EDITAL
Preenchimento de 03 vagas de bolsistas de graduação remanescentes da seleção PIBID Geografia/UFPA realizada no mês de julho do corrente ano.

2. DO OBJETIVO DO PROGRAMA
O PIBID tem por objetivo geral incentivar a formação de professores para a educação básica, especialmente para o ensino médio.

3 - DOS RECURSOS FINANCEIROS E DURAÇÃO DAS BOLSAS
3.1 – O valor da bolsa é de R$ 400,00 (quatrocentos reais) e será concedida, diretamente aos beneficiários, pela CAPES e, somente, durante a execução do programa.
3.2 – O número de bolsas disponíveis é 03 (três), não sendo obrigatório seu total preenchimento.

4  – DOS REQUISITOS E DAS RESPONSABILIDADES
4.1 – Requisitos para os candidatos à bolsa PIBID/UFPA:
4.1.1 – Ser brasileiro ou possuir visto de permanência definitivo;
4.1.2 – Estar em dia com as obrigações eleitorais;
4.1.3 – Ser estudante devidamente matriculado no curso de graduação de licenciatura em Geografia, da Universidade Federal do Pará / Campus Universitário de Altamira
4.1.4 – Não receber bolsa similar (IC, PIBIC, PET, Permanência etc.), concedida por qualquer outra pró-reitoria, instituição ou órgão de fomento, estadual, municipal ou federal;
4.1.5 – Dedicar 30 horas mensais às atividades do PIBID, sem prejuízo de suas demais atividades acadêmicas. Essa disponibilidade deverá ser declarada no ato da inscrição.

4.2 – Compromissos do Bolsista PIBID/UFPA Geografia / Campus Altamira:
4.2.1 – Participar integralmente das atividades do PIBID;
4.2.2 – Fazer registros semanais de suas atividades em caderno de campo e/ou diário de registro, sob orientação do professor supervisor ou do professor coordenador do projeto;
4.2.3 – Participar do planejamento e da execução das atividades previstas no plano de trabalho do PIBID;
4.2.4 – Participar de reuniões administrativas periódicas convocadas pela coordenação do projeto e pela coordenação institucional do PIBID/UFPA;
4.2.5 – Inscrever-se, consultar regularmente e capacitar-se para utilizar com desenvoltura os dispositivos eletrônicos (e-mail, Moodle, blog etc.) utilizados para o gerenciamento do programa e a comunicação entre os seus participantes;
4.2.6 – Apresentar relatórios das atividades desenvolvidas e demais documentos solicitados pela coordenação institucional do PIBID/UFPA ou pelo coordenador do seu respectivo projetos;
4.2.7 – Auxiliar os professores supervisores e os professores coordenadores do PIBID/UFPA na apresentação em eventos acadêmicos de trabalhos que divulguem e disseminem resultados alcançados pelas ações do PIBID/UFPA;
4.2.8 – Produzir individualmente ou em grupo, a cada ano, ao menos um trabalho (artigo,relato de experiências didáticas, produção de materiais didáticos ou propostas metodológicas para o portal do professor do MEC, entre outros) para disseminação e divulgação dos resultados alcançados pelas ações do PIBID/UFPA.

5 – DAS INSCRIÇÕES E DO PROCESSO DE SELEÇÃO DOS CANDIDATOS
5.1 – O Cronograma da seleção é o que segue:
Inscrição: 04 a 10 de setembro de 2012
Entrevista: 11 de setembro de 2012 
Divulgação dos Resultados: 12 de setembro de 2012
5.2 – Os documentos devem ser entregues exclusivamente na sala do Prof. Daniel Vallerius (Campus I – UFPA/Altamira, Av. Cel. José Porfírio, 2515) no período correspondente as inscrições.
5.3 – Os candidatos serão selecionados mediante análise de currículo, carta de motivação e entrevista, ficando a critério do coordenador do subprojeto indicar a composição da comissão julgadora.

6 – DA DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA
6.1 - Para a inscrição dos candidatos à bolsa é necessária a apresentação dos documentos abaixo relacionados:
6.1.1 – Formulário de inscrição preenchido e assinado;
6.1.2– Cópia de comprovante de matrícula no semestre em andamento ou histórico escolar;
6.1.3- Curriculum Vitae;
6.1.4 – Carta de motivação justificando o interesse em participar do projeto.
6.2 – A ausência de qualquer dos documentos supracitados implica em eliminação do candidato.

7 – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
7.1 – Caberá a comissão de seleção do PIBID Geografia UFPA/Altamira a resolução dos casos omissos ao presente edital.
7. 2 – Maiores informações em http://pibidgeografiaatm.blogspot.com.br/

Prof. Me. Daniel M. Vallerius

Coordenador Subprojeto PIBID Geografia UFPA/Altamira

Debate PIBID- Os desafios da educação pública no Pará


Os grupos PIBID Biologia e Geografia da UFPA/Campus Altamira convidam a comunidade acadêmica para o debate “Os desafios da educação pública no Pará”, á ser realizado no dia 06/09, as 09:00h, no Auditório Central da UFPA. O debate será realizado pelas profas. Maria Ivonete Coutinho, Coordenadora da UFPA / Campus Altamira e Nilcéia Oliveira, Coordenadora da 10ª URE/SEDUC-PA.

Participe!

PIBID Biologia UFPA/ Altamira
PIBID Geografia UFPA/Altamira