O primeiro dia de greve, 17 de maio, será
marcado por um ato público às 9h30, no portão principal da UFPA. Os docentes
aprovaram, ainda, durante a assembleia, a pauta local de reivindicações, a
transformação das assembleias ordinárias em assembleia permanente e a
constituição de um Comando Local de Greve, que deverá conduzir, na
Universidade, o movimento grevista e o processo de negociação com o reitor
Carlos Maneschy. A primeira reunião do Comando será amanhã, 16, às 9h30, na
sede da ADUFPA.
A greve dos professores das IFES é a resposta
da categoria docente à intransigência do governo federal, que insiste em se
recusar a atender as reivindicações dos docentes. A Medida Provisória editada
ontem, 14, pelo governo federal contempla apenas o reajuste de 4% no vencimento
básico e a incorporação da Gemas e Gebtt ao salário-base, desconsiderando o
eixo central de reivindicação da categoria, que é a reestruturação da carreira
docente.
Os docentes reivindicam a unificação das
carreiras com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios,
variação de 5% entre níveis a partir do piso salarial de R$ 2.329,35 (professor
graduado em regime de 20 horas), e percentuais de acréscimo relativos à
titulação e ao regime de trabalho.
Fonte: ADUFPA
Segundo o portal de notícias Terra, já
passam de 30 universidades Federais que aderiram à greve em decisões tomadas em
assembleias de base com grande participação da categoria. As
universidades federais de Alagoas, Campina Grande (PB), Mato Grosso, Pará,
Paraná e algumas instituições de Minas Gerais já confirmaram a paralisação. São 64 seções sindicais de 59 universidades
federais ligadas ao Andes.
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