por Taiane de Cássia Costa e Vandinei S.Nascimento
A violência que assola a cidade de Altamira também se reflete nas instalações da Universidade Federal do Pará – Campus de Altamira. Recentemente no campus II houve episódios em que alunos foram assaltados por alguns marginais que costumam rondar as imediações da instituição. Outro fator que preocupa alunos, funcionários e professores é a falta de muros e outros mecanismos que dificultem a entrada de marginais na instituição. Houve casos em que confraternizações universitárias foram interrompidas pela ação de gangues dentro da universidade.
A violência que assola a cidade de Altamira também se reflete nas instalações da Universidade Federal do Pará – Campus de Altamira. Recentemente no campus II houve episódios em que alunos foram assaltados por alguns marginais que costumam rondar as imediações da instituição. Outro fator que preocupa alunos, funcionários e professores é a falta de muros e outros mecanismos que dificultem a entrada de marginais na instituição. Houve casos em que confraternizações universitárias foram interrompidas pela ação de gangues dentro da universidade.
Por que então não
contratar mais vigilantes?
O
JORGE (Jornal de Geografia), procurou Nádia Grings Batista, coordenadora de
Planejamento, Gestão e Avaliação do campus de Altamira, para saber mais sobre a
problemática da segurança no Campus. Nádia informou que “houve um termo
aditivo de 6 meses com a VidiCon (empresa contratada por meio de licitação
responsável por contratar os vigilantes) que começou do dia 31 de outubro
de 2011 e que vai até o dia 31 de abril de 2012, ou seja, o contrato com a empresa
de vigilância ainda esta em vigência”. A UFPA tem contrato com VidiCon desde
2009, porém, depois disso houve um crescimento significativo da instituição
tanto no que se refere a sua infra-estrutura física, quando no seu aspecto
humano (aumento de número de funcionários, professores, alunos). Segundo Nádia,
quando a empresa foi contratada a demanda da UFPA era outra e hoje a demanda é
bem maior, consequência do REUNI (Reestruturação e Expansão das Universidades
Federais) em todos os campi.
Nádia
explica que “com a entrega dos novos prédios no campus II, o numero de guardas
que realiza a segurança do campus II (que são apenas dois), ficou insuficiente
para suprir as necessidades, o que se pode fazer no momento é aguardar, e
esperarmos que até julho tenha um novo contrato com uma nova empresa de
segurança ou até mesmo com a VidiCon, caso ganhe a licitação novamente, a
partir disso, é que vamos saber a quantidade de vigilantes para suprir as
necessidades do Campus”.
Em
resposta a UFPA Belém teria informado que o contrato atual com a empresa de
vigilância não torna possível o aumento do numero de guardas, sendo necessário
esperar que um novo contrato seja feito para resolver essa situação.
O muro
Ainda
segundo Nádia, a obra foi orçada em 1 milhão de reais. Solicitou-se à UFPA de
Belém a construção, contudo, obteve-se uma resposta negativa desta, que
informou não haver recursos suficientes para a obra.
Sobre jurisdição da
atuação da policia
A equipe de vigilância
contratada pela UFPA tem como função realizar a segurança do patrimônio
da instituição, porém fica a dúvida sobre de quem seria a jurisdição para
resolver possíveis problemas de agressão ou crimes como roubos, assaltos, entre
outros. A jurisdição oficial de federais como a UFPA seria de responsabilidade
da Policia Federal, porém, existe a possibilidade também de atuação da Policia
Militar como acontece em Belém.
Nenhum comentário:
Postar um comentário