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Foto: Regina Santos / Norte Energia |
Os
índios das etnias Juruna, Xikrin, Arara da Volta Grande, Kaiapó e Parakanã
permaneciam acampados no sítio Pimental desde o dia 21 de junho, cerca de 2.500
operários do CCBM estavam impedidos de trabalhar. A saída dos índios do
canteiro aconteceu na manhã dessa quarta-feira (11) após o acordo.
Segundo a assessória de comunicação da norte energia os índios aceitaram as propostas
apresentadas pela empresa durante as reuniões. Algumas reivindicações que
motivaram a ocupação das lideranças serão atendidas imediatamente e outras,
pelo acordo, serão discutidas no âmbito dos dois comitês criados. Haverá um
comitê para monitorar a vazão à jusante do rio Xingu e outro para acompanhar as
condicionantes do Projeto Básico Ambiental – Componente Indígena (PBA-CI). O
início dos trabalhos dos dois comitês vai depender apenas da indicação dos
representantes indígenas para cada um deles, o que deverá ser feito em até
quinze dias.
Além
do documento final, ficou definido que haverá um cronograma para reapresentar o
sistema de transposição do Rio Xingu e o atendimento à algumas demandas
emergenciais. Quanto à proteção das terras indígenas, a Norte Energias se
comprometeu a entregar cinco bases operacionais e dois postos de vigilância
cujas duas primeiras a serem implantadas nas aldeias dos Arara da Volta Grande
e na Koatiemo serão concluídas em setembro.
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